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Enviada em: 19/10/2017

Durante a colonização do Brasil, no século XVI, os europeus se depararam com um costume dos indígenas: matar os recém-nascidos deficientes para poupá-los da vida difícil nas florestas. Nesse sentido, o cotidiano dos portadores de necessidades especiais (PNE's) ainda é difícil, principalmente quando relacionado à inclusão no mercado de trabalho de forma digna. Portanto, deve-se analisar quais são essas dificuldades e buscar solucioná-las para uma melhor introdução deles socialmente.       Em primeiro plano, vale destacar o papel da escola como ferramenta de integração dos deficientes. Infelizmente, a falta de infraestrutura, didática e estrutural, acaba excluindo possíveis alunos, que não estudam devido essa carência. Além disso, a ausência de meios para a inclusão de um PNE's, nas escolas, contribui para um não reconhecimento deles pelos próprios alunos, já que não há exemplos notórios no ambiente escolar. Segundo uma série de reportagens do G1, apenas 17% das escolas possuem rampas, corrimões e banheiros adaptados, o que contribui para essa exclusão dentro do local que tem como lema a introdução.        Outro fator a ser mencionado é a ineficiência no cumprimento da lei de inclusão dos deficientes. Mesmo com uma porcentagem que obriga as empresas a contratarem os PNE's, muitas contratam pela subjetividade e não pela competência, pois, geralmente, é admitido aquele que a instituição considera o mais próximo do normal. Prova disso é que segundo dados da Agência de Valorização de Pessoas com Deficiência apenas 5% de deficientes mentais são admitidos.       Portanto, discutir sobre a inclusão dos deficientes é essencial para uma sociedade mais igualitária. Nesse sentido, o Ministério do Trabalho deve controlar os tipos de admissões nas empresas através de dados da Previdência Social, de forma periódica, buscando a contratação por mérito e não por subjetividade. Além disso, as escolas, juntamente com empresas privadas locais, devem estruturar o ambiente, com a ajuda da comunidade, visando incentivar a inclusão no ambiente educacional e fora dele.