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Enviada em: 29/09/2017

No Império Romano os portadores de deficiência eram marginalizados da sociedade, e em casos extremos mortos ainda quando crianças. Desse modo, percebe-se hodiernamente apesar dos direitos conquistados, ainda existe no Brasil o preconceito e a discriminação tangente aos deficientes. Nesse contexto segregativo, cabe ressaltar os entraves para a falta de inclusão deste, como a falta de acessibilidade social e estrutural em meios acadêmicos e trabalhistas.      Em primeira análise, o direito a educação é garantido pela “Constituição Cidadã”. Todavia, as escolas brasileiras não apresentam infraestrutura acessível e preparo do corpo docente, uma prova disso, são os dados divulgados pelo Censo Escolar, no ano de 2014, três a cada quatro escolas do país não contam com itens básicos de acessibilidade. Destarte, torna-se evidentes os motivos que corroboram para o baixo índice de instrução acadêmica, que segundo a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – SNPD, apenas 18% das pessoas com deficiência possuem o ensino médio, tornando-se um empecilho para o acesso ao mercado laboral.      Outrossim, falta preparo para a inclusão no trabalho. Isso ocorre pelo entrave relacionado à adequação ao exigido no emprego ou pela ausência da acessibilidade estrutural, soma-se ainda o preconceito errôneo social referente aos deficientes, haja vista a alcunha de “incapazes” referentes a estes, tornando-se um desafio ao respeito dos portadores de necessidade especiais. Diante disso, vê se que cabe ao Estado a quebra de paradigmas sociais e a garantia do direito de ir e vir destes vulneráveis.      Torna-se evidente, portanto, a premência de uma rede articularizada a fim de resolver os impasses para inclusão efetiva dos portadores de deficiência. Logo é mister, que o governo invista na construção de sistemas de acesso próprios para os deficientes visuais, físicos e auditivos, nas escolas e cidades, de modo a reduzir suas limitações. Ademais é recomendável que o MEC em parceria com a SNPD , promova programas de capacitação para os deficientes com o fito de inclui-los em meios acadêmicos e paralelamente palestras nas escolas com a finalidade de quebrar preconceitos sobre estes. Afinal, como afirma a filósofa Hellen Keller: “O resultado mais sublime da educação é a tolerância”.