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Enviada em: 09/10/2017

Orgulho mundial     Panamericano. Surdolimpíada. Paralimpíada. Mundo afora, o Brasil tem recebido destaque em razão das medalhas conquistadas nessas competições. No entanto, no que se refere à inclusão dessa população, a qual esses atletas pertencem, na sociedade brasileira, pode-se perceber que esse objetivo está distante de ser atingido, visto que ainda falta aplicabilidade legal e formação social adequada.     Em primeiro lugar, é importante considerar porque essa problemática persiste. Segundo Saint-John Perse, a democracia exige o exercício da autoridade, ou seja, além de direitos, precisa-se de instituições que os promovam. Nesse sentido, não basta a aprovação de leis, como a que estabelece integração do deficiente às escolas regulares, se não houve execução prática das tais, como qualificação estrutural e psicológica das instituições para recebe-los, por exemplo.      Somado a isso, tem-se a inaptidão dos portadores de necessidades especiais causada pelo preconceito. Por ser preterido de várias atividades ao longo da vida por conta da discriminação, instalá-se nele a ideia de que a limitação é também um impedimento. Diante disso, ele se vê indigno de atuar ativamente na sociedade, o que justifica a alta evasão escolar dessas pessoas e o baixo interesse nas vagas de trabalho reservadas a eles.     Portanto, fica claro que a inclusão social do deficiente não só é imprescindível,  mas também é um grande desafio no país. Para resolver essa situação, é preciso que o Ministério da Educação prepare as escolas através de obras para acessibilidade, de cursos para os professores e da implantação de uma disciplina sociocultural que dissocie o preconceito dos alunos, como a prática de esportes entre todos eles. Assim, nessa temática, o Brasil não será apenas campeão esportivo, mas um exemplo internacional.