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Enviada em: 06/10/2017

Na Roma Antiga, tanto os plebeus quanto os nobres tinham a permissão para sacrificar os filhos que nasciam com algum tipo de deficiência, pois eram vistos como castigo dos deuses. Hoje, embora o preconceito ainda seja uma realidade, a aprovação da LBI(Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), certifica a existência de medidas que buscam a inclusão dessas pessoas na sociedade. Sendo importante analisar sua eficácia. O esporte se configura como uma das principais maneiras de inclusão social, uma vez que motiva o deficiente na superação de suas próprias dificuldades e dá a sensação de pertencer a um grupo social, visto que muitas vezes a depressão e o isolamento acabam sendo uma realidade para essas pessoas. Por outro lado, é notório que os investimentos nessa modalidade esportiva ainda são escassos.No Brasil, por exemplo, os atletas paralímpicos recebem menos da metade dos investimentos do Comitê Olímpico.  Além do esporte a educação também surge como forma eficiente de inserção social.Medidas como a obrigatoriedade do ensino de libras nos cursos de licenciatura, mostram que a preocupação já existe, mas o problema é ainda maior, os profissionais geralmente não são preparados para lidar com os alunos especiais, bem como existe o problema da acessibilidade, visto que nem todas têm a infraestrutura necessária, se tornando excludente. seguindo o principio aristotélico de que devemos tratar os desiguais na medida de sua desigualdade, faz-se necessário buscar medidas para aumentar a inclusão de pessoas com deficiência. O governo deve investir mais no esporte paralímpico, visando dar oportunidade a mais pessoas. Bem como as escolas devem preparar melhor o seu corpo docente, promovendo a formação adequada para lidar com os alunos especiais, bem como deve ter uma infraestrutura adequada para promover a segurança dos mesmos.