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Enviada em: 14/10/2017

Apesar da sociedade  brasileira, hoje, não proporcionar ao indivíduo possuidor de deficiência um risco de vida pelo simples fato de se ter tal característica semelhante à Alemanha nazista, ainda enfrentam-se problemas relevantes em relação à questão da inclusão social de tal grupo. Falta de estrutura na cidade, no trabalho e nas escolas, principalmente fundamentais, dificultam, ou até mesmo impedem que o indivíduo deficiente consiga estudar o de forma adequada, gerando problemas de escolaridade que prejudicam sua entrada no mercado de trabalho e sua qualidade de vida.   Medidas como a lei de número 13.146, que oficializa a criação de um Estatuto da pessoa com deficiência, sozinha, não é capaz de garantir o direito da educação de qualidade ao indivíduo o que prejudica sua inclusão social e exercício da cidadania. De acordo com dados do site governamental, "pessoacomdeficiência", em indivíduos de 15 anos ou mais, portadores de necessidades especiais, 61% são analfabetos e apenas 7% possuem ensino superior completo. Tal estatística é explicada por uma defasagem na educação, resultado de investimentos escassos por parte do Estado que, acaba por homogeneizar diversas deficiências diferentes entre si, em uma tentativa de poupar-se custos. Tal economia, gera uma grande imprecisão e ineficiência no ensino de tal grupo especial, o que resulta em aprendizados frágeis e em último caso, o abandono dos estudos.  Assim, com uma educação prejudicada e falta de infraestrutura mínima em ambientes urbanos importantes, o portador de necessidades especiais acaba sendo prejudicado pela falta de garantia dos seus direitos por parte do próprio Governo. Segundo estatísticas divulgadas no jornal "folha", profissionais de RH e indivíduos especiais afirmam que, em relação a problemas na inclusão social no trabalho, 49% são gerados por ausência de acessibilidade e 29% por insuficiente qualificação do profissional. Tal estudo revela que, apesar da falta de educação ser significante, acaba sendo vencida pela falta de acessibilidade ainda altamente presente não somente no local de trabalho mas em diversos ambientes da cidade, como semáforos, calçadas, rampas e outros, que são negligenciados pelo Estado, ou pelas empresas, ignorando-se assim, os direitos de tal grupo relevante.  Em suma, torna-se evidente que a questão exige soluções. O Ministério da Educação deve, criar centros escolares de nível fundamental e médio especializados no ensino para diversas deficiências e instalá-los em pontos estratégicos, fornecendo transporte para os que precisem. Além disso, o Legislativo deverá criar uma lei que reduza impostos de empresas com menos de 100 funcionários com deficientes contratados, e, por fim, construção por parte do Governo Federal da infraestrutura necessária em ambiente público para que, assim, a qualidade de vida de tal grupo, aumente.