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Enviada em: 11/10/2017

Já no período clássico, o povo espartano atirava seus bebês deficientes de precipícios e ao mar, como se esses fossem meros estorvos. Apesar das dificuldades, muitos adquiriram acesso ao seu direito de ser humano na contemporaneidade. Além de movimentos que envolvem boa parte do globo. Entretanto, ainda há o que ser conquistado, principalmente no quesito inclusivo, em que muitos ficam à mercê do destino. "Todos são iguais perante a lei". Isso é o que afirma o artigo 5° da constituição cidadã de 1988. Contudo, não é colocado em prática de forma precisa o ato constitucional em nosso próprio país. Ruas e calçadas esburacadas; infraestruturas pública e privada carentes em acessibilidade na sua maioria; são esses os claros exemplos de como é tratado o portador de necessidades especiais no país tropical. Ou seja, os mesmos são ignorados, tendo que se adaptar a uma vida "normal" sem o apoio necessário. Parafraseando, é como o filósofo grego Aristóteles afirmou: "devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua igualdade". Nessa perspectiva, ocorreram certas mudanças significativas. Nos EUA, por exemplo, os exilados de guerra, em sua maioria amputados, recebem por parte do governo e da população prestígio e reconhecimento. Em consequência disso, o país é o que carrega mais medalhas esportivas na categoria. A própria paraolimpíada é uma das concretizações e sinônimo de inclusão na atualidade, dando àqueles que perderam a esperança a capacidade de novamente se sentirem alguém. Por conseguinte, é notório como a mudança de realidade é possível, podendo fazer grande diferença na vida dos seres humanos envolvidos. Em primeiro lugar, é de responsabilidade do Estado garantir meios para uma boa vivência de todos os indivíduos, ou seja, a reforma de calçadas, praças e a construção de banheiros especiais em locais públicos é de suma importância para o cumprimento dos direitos desses. Ademais, a escola tem o dever de auxiliar a formação conceitual sobre a visão dos alunos "normais" a respeito dos deficientes, de forma a incluí-los por meio de atividades didáticas  em grupo, destruindo a possibilidade do nascimento de futuros preconceitos e mostrando que ser diferente é normal.