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Enviada em: 11/10/2017

O filme "O Corcunda de Notre Dame", se passa no século XV e conta a história de Quasímodo (corcunda) que vive trancado na Catedral por não ser aceito socialmente. Atualmente, com os avanços de iniciativas inclusivas, as pessoas deficientes ganharam mais espaço na sociedade. Porém, esses avanços ainda são mínimos considerando as dificuldades diárias dessa minoria. Em virtude disso, cabe analisar alternativas para inclusão desses.   A tecnologia proporcionou aos deficientes acessibilidade ao meio digital, artístico, como por exemplo a audiodescrição em filmes. Porém, a acessibilidade urbana (direito básico) ainda possui grandes falhas. São calçadas esburacadas; ônibus com elevadores de cadeirantes quebrados; locais públicos e escolas não adaptadas; vagas de estacionamento ocupadas indevidamente. Portanto, é preciso uma maior efetivação das leis do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que prevê a acessibilidade como um direito.    Ademais, esses 45 milhões de brasileiros têm outro obstáculo à enfrentar quando se trata de emprego. Desses somente 325.000 estão empregados segundo o Senso de 2013. A exclusão já começa na escolarização e na qualificação deles, que é baixa. E os que já estão qualificados, precisam enfrentar o senso comum de que pessoas com deficiência são improdutivas. Em virtude disso, é preciso que as empresas cumpram as leis de cotas que obriga a contratação desses, como o Banco do Brasil que recebeu reconhecimento pela ONU por práticas inclusivas.  Fica claro, portanto, que é preciso mais inciativas para inclusão de pessoas com alguma necessidade física ou mental. Para isso é preciso que o governo incentive as empresas à contratar pessoas com necessidades especiais através de incentivos fiscais para que o objetivo da lei de cotas seja melhor efetivado. Além disso cabe a sociedade denunciar descasos com relação a acessibilidade de pessoas com deficiência, através denuncias nas redes sociais e sites governamentais.