Materiais:
Enviada em: 12/10/2017

Adotado pelas Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir o respeito à dignidade humana. Entretanto, no Brasil, tais garantias não são verificadas em relação a inclusão de portadores de necessidades especiais. Isso se evidencia pelo pouco acesso à informação, como, também, pelo preconceito.   Primordialmente, o debate do tema na sociedade é o principal meio de inclusão social. No entanto, as instituições educacionais não recebem o preparo adequado, desse modo, a falta do diálogo dificulta ainda mais a questão. Nesse viés, Portugal é considerado o país com maior inclusão de deficientes nas escolas, esse índice foi alcançado por via de debates entre pais, alunos e representantes do Governo. Sendo assim, por meio do acesso à informação, melhorias são discutidas.   Ademais, raízes preconceituosas são detectadas na história. Nesse contexto, a Cidade grega de Esparta, conhecida por suas guerras, tinha como cultura sacrificar crianças deficientes por ser consideradas “incapazes”. Além do mais, isso pode ser relacionado com o mercado de trabalho atual, que, em muitas vezes, exclui os deficientes ou, então, contrata apenas aqueles com deficiências leves.  É necessário, portanto, desenvolver oficinas de debate e implementar medidas inclusivas no mercado de trabalho. Nesse sentido, é dever do Ministério da Educação promover, em escolas e universidades, workshops,  palestras com pessoas que vivem com deficiência e dinâmicas em grupo com o intuito de capacitar o professor e discutir a temática para propor melhorias no âmbito educacional. Outrossim, esses encontros ocorrerão mensalmente e contará com a participação de pais, alunos, representantes do Governo e comunidade. Além do mais, o Governo deve promover palestras em empresas com a intenção de incluir os deficientes no mercado de trabalho e beneficiar organizações que obtém de boas estruturas inclusivas para o deficiente. Só assim a Declaração de 1948 será uma realidade brasileira.