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Enviada em: 15/10/2017

Na Roma Antiga, tantos os nobres como os plebeus tinham permissão para sacrificar os filhos que nasciam com algum tipo de deficiência. Eles eram entendidos como um castigo dos deuses ou de forças superiores. Apesar de ainda haver preconceito contra deficientes, o Brasil progride, lento, para um país mais acessível, buscando alternativas para inclusão social das pessoas com necessidades especiais.  Em primeiro plano é valido expor que a área da educação é um ótimo método inclusivo. Segundo Paulo Freire, importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência. Então, a escola sendo um ambiente de socialização, deve ser democrática e igualitária a todos, sem distinção. Nesse contexto, escolas e universidades estão a buscar maior abraçamento com seus alunos deficientes, contratando tutores para auxiliar esses estudantes, colocam LIBRAS (Linguagem brasileira de sinais) na grade de cursos de licenciatura. Dessa forma, é visível a preocupação com as minorias e a inclusão delas na sociedade.  Somado a isso, pode-se citar o esporte como outro bom método de inclusão. Prova disso é a excelente campanha da delegação brasileira nos Jogos Paraolímpicos ocorrido em 2016, nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, os atletas paraolímpicos conquistaram 72 medalhas. Tal acontecimento só vêm a trazer benefícios, como maiores investimentos em projetos esportivos voltados para portadores de alguma necessidade especial. Também, faz com que outros deficientes se sintam confortáveis e capazes como qualquer outra pessoa e acabam procurando um esporte para praticar. Com isso, é comprovado a eficácia das práticas esportivas como forma de interação social.  Desse modo, é de suma importância o avanço cada vez mais para incluir pessoas com necessidades especiais na comunidade. Sendo assim, além do Governo investir em projetos esportivos e culturais, é de extrema necessidade que ele melhore a acessibilidade urbana, em conjunto com os municípios, devem investir em produtos de qualidade para asfaltamento, fiscalizar vagas para deficiente, colocar rampas, em síntese, preocupar para que todos desfrutem dos espaços sociais. Ademais, as escolas podem fazer sua parte, capacitando profissionais, por meio de cursos específicos, para lidarem de forma adequada com portadores de necessidades.