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Enviada em: 31/10/2017

Na Grécia Antiga, os espartanos tinham a cultura de matar os bebês nascidos com alguma deficiência, acreditando que, esses, eram castigo dos deuses. Nesse sentido, atualmente, ainda é possível observar certa desconsideração e preconceito com portadores de necessidades especiais, no Brasil contemporâneo, observando que eles ainda não possuem o reconhecimento que merecem. Dessa forma, a inclusão dessa minoria é essencial para o desenvolvimento do país e para o bem-estar social.       Em primeira instância, cabe salientar que, a falta de infraestrutura dos centros urbanos, contribui para o afastamento dos deficientes físicos do meio social. Esse fato é observado na pequena quantidade de locais que possuem acessibilidade para esse grupo, com rampas, elevadores e orientação, fazendo com que eles não consigam frequentar os mesmos locais que as outras pessoas, ou tendo uma enorme dificuldade para isso. Sob essa ótica, o filósofo Schopenhauer explicava que as ações humanas  são movidas inicialmente pelo egoísmo, ou seja, para o seus próprios interesses, o que explica a desconsideração por essa minoria no Brasil atual. Então, portadores de necessidades especiais acabam tendo seus direitos atingidos, visto que não possuem recursos para sua locomoção.     Ademais, a carência de professores especializados para lidar com alunos que possuam tais necessidades especiais, também é frequente no país. Isso é observado no baixo número de escolas que possuem equipes destinadas a pessoas que necessitam de uma maior atenção na sala de aula, por considerarem como "gastos desnecessários" ou por simplesmente não ver necessidade. Por conseguinte, crianças e adolescentes do Brasil inteiro se encontram deslocados ou afastados das escolas, fazendo com que a maioria não tenha Ensino Médio completo, logo, não consigam entrar no mercado de trabalho.        Evidencia-se, portanto, que é necessária mobilizações para incluir os portadores de necessidades especiais, na sociedade brasileira, de forma efetiva. Cabe ao Governo Federal, por meio do Poder Executivo, implantar formas de acesso como elevadores, rampas (em locais que só existam degraus) e pontos de referência, com o intuito de tornar possível a locomoção desse grupo. Somado a isso, o Poder Legislativo, juntamente com o Ministério da Educação, deve criar e aplicar leis que exijam um número mínimo de profissionais em cada instituição de ensino, e criem bolsas para essa minoria, estimulando-os a conquistarem conhecimento e emprego futuramente. Assim, o respeito se manisfestará, excluindo a ideia de "castigo" da cultura espartana.