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Enviada em: 26/10/2017

Na Segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler, líder nazista da Alemanha, autorizava o extermínio de deficientes por acreditar que eles fossem "inúteis" e por "mancharem" a aparência do ariano. Entretanto, o século XX também marcou o início de diversas conquistas de direitos dos portadores de deficiência. Contudo, ainda é preciso eliminar esse preconceito existente e desenvolver a questão da inclusão. É válido destacar, antes de tudo, a dificuldade de acessibilidade que essa parte dos brasileiros enfrentam no país. Segundo o IBGE, o país possui cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Apesar disso, a maioria dos estabelecimentos públicos e privados não possuem rampas, cadeiras especiais, banheiros adequados, ou seja, há um grande descaso com essa parte da população. Além disso, os meios de transportes públicos ainda não conseguiram democratizar os elevadores e os espaços reservados para cadeirantes. Nesse sentido, vale ressaltar o preconceito presente no país. Diante disso, boa parte da sociedade ainda age com julgamento descriminantes, herdados dos seus antepassados. Essas atitudes se refletem dentro das escolas, trabalhos e também no esporte. Exemplo disso, foram as emissoras abertas que não transmitiram ao vivo aos jogos Paraolímpicos, ao contrário dos jogos Olímpicos. Fica evidente, portanto, que medidas a curto e longo prazo devem ser tomadas. Primeiramente, os Ministérios da Educação e do Esporte, devem investir em infraestrutura nas escolas para poder abranger todos os alunos presentes nas atividades, não só beneficiando os antes excluídos, mas também fazendo o papel de inclusão social entre os estudantes. A mídia em parceria com a população, deve denunciar e cobrar da justiça brasileira mais rigor nas punições dos lugares que limitam o acesso aos deficientes.