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Enviada em: 27/10/2017

Na mídia norte-americana, a temática de diferenças físicas e intelectuais é muito presente, como no filme “Intocáveis”, em que o protagonista apresenta uma deficiência e se vê excluído socialmente. No entanto, essa obra reflete um problema histórico: desde as civilizações medievais até comunidades indígenas mais recentes, a cultura de exclusão dessa minoria é praticada por serem considerados anormais. Neste sentido, é observado que embora o governo tenha promovido mudanças nessa questão, ainda existe essa exclusão.     É relevante abordar, primeiramente, a eficácia do esporte como meio de inclusão. Comprova-se isso através das 72 medalhas ganhas por atletas deficientes nas paraolimpíadas do Rio 2016. Acontecimentos dessa natureza trazem como consequência maiores investimentos em projetos esportivos voltados para pessoas com necessidades especiais, principalmente após a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ter sido sancionada pelo governo em 2015, fazendo valer a importância das práticas esportivas como inclusão social.     Além disso, percebe-se que muito foi avançado para possibilitar uma maior integração desse grupo social no ambiente escolar. Por exemplo, escolas e universidades estão adotando posturas inclusivas em salas de aulas, como o ensino obrigatório de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) em qualquer curso de licenciatura. Entretanto, a falta de reestruturação das escolas juntamente com a incapacitação de muitos professores em lidar com essas pessoas é um problema que deve ser superado, já que a escola é uma instituição em que o indivíduo passa grande parte de sua vida e suas diferenças devem ser vistas como diversidade e não como um problema, incluindo o aluno e adaptando o meio, em vez de maneira equivocada fazê-lo se adaptar.    Fica evidente, portanto, que uma maior integração escolar e social desse grupo é necessária. Primeiramente, é preciso que o Governo melhore a mobilidade urbana dessas pessoas com calçadas acessíveis e crie projetos de integração gratuita através de centros esportivos e culturais com o objetivo de incentivar essas pessoas a praticarem exercícios físicos. Inclusive, o Ministério da Educação junto com as instituições educacionais públicas e privadas pode estabelecer uma estrutura abrangente de inclusão do aluno, envolvendo tanto a formação de professores quando a da gestão, por meio de cursos de formação e de extensão, planejamento de aulas com exercícios adaptados e a estrutura da instituição acessível a qualquer um para que essas pessoas sejam respeitadas, valorizadas e a escola seja um ambiente de bem estar para todos que a constituem.