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Enviada em: 29/10/2017

No que se refere á necessidades especiais, pode-se dizer que a exclusão causada pela falta de infraestrutura aliada ao preconceito, torna o exercício da cidadania muito distante da realidade. Nesse sentido, assegurar o direito de cidadão as pessoas deficientes, é essencial para a manutenção da democracia, para homogenização e inclusão deles na sociedade.    Em primeiro plano, a Constituição de 1988 prevê direito a educação a todos cidadãos brasileiros, porém, o site do governo "pessoas com deficiência" relata que cerca de 61% dessas pessoas tem o ensino fundamental incompleto, seguido de 14% com ensino médio incompleto, além disso, a ineficiência das cotas de trabalho para essas pessoas, que se enquadra dentro dos direitos constitucionais, se mostra decadente pela falta de fiscalização, a qual as empresas deveriam contratar certa porcentagem de indivíduos com necessidades especiais por conta da Lei 8213/91, logo, a incapacidade do Estado em proporcionar direitos constituintes mostra a fragilidade da democracia do país e a falta de investimentos nas áreas de infraestrutura e acessibilidade, a qual não permite boa mobilidade, e também que parte deles não tenham formação pedagógica, e posteriormente um ensino superior ou técnico para se ingressar na sociedade.     Ademais, a falta de recepção por conta da descriminação, induz a exclusão do grupo, criando um refúgio ao tipo de violência passiva ou ativa que eles sofrem. Sendo assim, como diria  Nietzsche "A moralidade é a melhor de todas as regras para orientar a humanidade.", tendo em vista a construção da estrutura do cidadãos por meio de um pilar moral para difundir o respeito e aceitar as diferenças. Sendo assim, essas pessoas devem adquirir o comportamento moral por meio das escolas, com difusão de informações e atividades inclusivas, que respeitem a cidadania e diversidade.    Portanto, o Estado com sua função de propagar a cidadania, deve investir em Educação e projetos como a APAE que leva assistência social com a intenção da melhoria da qualidade de vida, com apoio de médicos e psicólogos tanto para as famílias quanto para os deficientes.O investimento em infraestrutura de inclusão é essencial, principalmente em locais públicos como calçadas, parques, escolas e até mesmo hospitais, para que haja o direito de ir e vir, facilitando a mobilidade de todos. A fiscalização não pode ser esquecida, tanto para empresas para que sigam as leis de cotas, quanto a acessibilidade dos estabelecimentos, que devem ser visionadas para que estejam dentro da lei, e também em publicidade com panfletos virtuais com especificações de leis e direitos dos deficientes e propagandas televisivas como a que propagou a mensagem "ser diferente, é ser normal" , para criação de um senso de moralidade e a sensibilização da sociedade.