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Enviada em: 01/11/2017

O filme francês, “Intocáveis”, aborda a história de um laço de amizade e companheirismo entre um cadeirante, branco e milionário e um negro e morador de periferia. A maneira como Driss, o negro, encara as limitações físicas de seu amigo revela a sua indiferença com o diferente. Fora dos cinemas, entretanto, a situação de contrapõe. 24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência, mas ainda assim, a exclusão, a inviabilidade de mobilidade e a interação com o meio social é um problema a ser atenuado no Brasil.       Cego, surdo, mudo, tetraplégico, hiperativo, desprovidos de atenção, portadores de síndrome, entre outros necessitados de cuidados especiais, encaram inúmeros desafios no cotidiano e é esse o apuro à inserção de igualdade na sociedade brasileira, hoje. Antes, vale analisar a imobilidade nas instituições, como igrejas e escolas que não fornecem estruturo acolhedora aos necessitados de atenção especial; a má recepção nos comércios, por meio da ausência de escrita braile para os invisuais; a rejeição familiar, desde a vergonha até a exclusão de programas de laser; e a escassa oferta de empregos no mercado de trabalho, seja pelas despesas, seja pela incapacidade de recepção dos mesmo. Cada um desses fatores favorece o regresso nos tratamentos, desempenho profissional e estudantil.       Em decorrência desses fatos, uma parcela significativa dos vitimados se sente frustrados, incapazes e um sobrepeso aos envoltos. Hasta vista o transtorno causado a esses, os profissionais da saúde, como: fisioterapeutas, psicólogos, médicos e educadores físicos, mediante a desmotivação transparente nos pacientes, encaram o obstáculo com o intuito de retroceder o regresso causado. Além disso, outras patologias podem desenvolver-se e aprimorar os desafios já impostos pelas disfunções apresentadas, por exemplo, a depressão, pensamentos suicidas, hipertensão e diabetes, sendo os dois últimos pela alimentação desregrada oriunda de uma alternativa para solucionar os confrontos psíquicos.       Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. Assim, urge que o Ministério da Justiça, em parceria com o Executivo, promova o cumprimento da lei que garante aos especiais o direito de cidadania, como qualquer outro. Em continuidade, a Rede Globo, como meio midiático de grande alcance, junto aos profissionais do Estatuto da Pessoa com Deficiência, criar propagadas e campanhas a fim de alertar a população, destacando os familiares, a importância da empatia e amor com o outro, promovendo a redução no índice de transtornados e vitimados de bullying, exclusão e desprezo. Ainda, é papel do MEC a exigência de mobilidade nas escolas aos alunos destituídos de tal aplicação, explicitamente, pois “Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém." - Paulo Freire.