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Enviada em: 03/04/2017

Não é nenhuma novidade a situação da qual se encontra o ensino nas escolas públicas brasileiras. Todos os dias, milhares de crianças e jovens vão a escola com a intenção de aprender e infelizmente, não são acolhidas como deveriam. Vários são os problemas que tornam longa jornada rumo ao conhecimento um quanto impossível, porém que podem ser facilmente solucionadas com atos de consciência e dedicação.     Um dos pontos mais apontados para falhas no processo de aprendizagem se dá pela falta de interesse em se trabalhar com o básico. Em um ambiente diversificado como o escolar, poucos são aqueles que tem o conhecimento das normas cultas da língua portuguesa, que sabem as quatro operações fundamentais ou que conhecem as funções de cada órgão do corpo humano. Lamentavelmente, há uma grande persistência por parte de superiores e até mesmo de professores, que ignoram essas dificuldades e seguem em frente apenas com a intenção de cumprir com a carga horária. O que antes era uma dúvida não respondida, vai cada vez implicando no conhecimento de conteúdos mais avançados. Neste caso, seria necessário ignorar a intenção de apenas cumprir metas e começar toda uma dedicação especializada em torno dos alunos, fazendo com que eles superem suas dificuldades em conteúdos iniciais e consigam compreender todo o conteúdo, do seu início ao fim.     Além das dificuldades primordiais, vem-se também o receio quanto ao rendimento em sala de aula. Métodos de aprendizagem que funcionavam perfeitamente anos atrás, hoje, são ultrapassados se compararmos a nossa realidade e são irrelevantes quanto à tentativa de obter êxito. Didáticas tradicionais só trazem o desinteresse ao aluno, onde esse acaba se rendendo a conversas paralelas, brincadeiras e até mesmo às ferramentas tecnológicas (como celulares e tablets, por exemplo) ao invés de se concentrar na aula. Tudo que está ao seu alcance é pretexto de distração, e por mais que alguns considerem como motivos de repúdio, esses devem ser utilizados como aliados. As conversas podem ser construtivas, dinâmicas tornarem a aula mais interativa e a internet, como fonte de maior conhecimento. Para que haja mudança, é necessário que a escola acompanhe o ritmo do aluno.       Muitos são os desafios para se alcançar uma educação de altíssima qualidade, mas para que isso ocorra, é necessário que pontas soltas sejam fechadas. O Estado deve investir ainda mais na educação, seja na criação de novas escolas, projetos, implementação de ferramentas, especialização e valorização de professores. Todas as falhas devem ser corrigidas, na medida do possível para que a sede de conhecimento, de buscar aprender coisas novas e a de trabalhar as suas dificuldades, sejam acessíveis e de boa qualidade para todos os cidadãos brasileiros.