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Enviada em: 27/03/2017

Segundo o PISA(Programa Internacional de Avaliação Estudantil), o Brasil encontra-se entre os oito piores países em ciências, isto levou à tona, além da precariedade do seu ensino, à necessidade de alternativas para melhorar o seu sistema educacional. Nesse aspecto, o seu método de avaliação aliado à estrutura, tanto física quanto curricular, das escolas agravam a situação vigente.       Relacionado a isso, o seu padronizado e obsoleto sistema de avaliação desenvolve a hierarquização dos alunos e ignora, muitas vezes, os que não conseguem atingir uma determinada nota. Isto, transforma a escola em um modelo fordista de desenvolvimento, em que a padronização menospreza o potencial individual de cada integrante e consequentemente transforma um local onde deveria existir igualdade entre todos, em um com uma enorme segregação. Não obstante, apenas 25% deles saem dessas instituições aprendendo a ler e escrever corretamente e somente metade dos jovens brasileiros estão matriculados no Ensino Médio. Portanto, nesse contexto tal meio pedagógico de avaliação não consegue dar bons resultados e mais do que isso, aumenta divisão entre os seus participantes precisando, então, de sérias transformações.       Além disso, segundo Foucault, a arquiteturas da escolas, tais como as brasileiras, com esquadriamento, muitas vezes comparadas com presídios, com disciplina, observação e controle tem como objetivo principal a criação de pessoas para o mercado de trabalho. Nesta perspectiva, elas retem alunos em salas fechadas e matérias abstratas, possuindo um currículo muito fechado e pouco interessante para boa parte dos estudantes, aumentando então o índice de a evasão e de escolaridade. Isto fica ainda mais evidente com os resultados ínfimos nas avaliações exteriores. Esse método de organização, portanto, retira dos discentes a concepção de cidadania que deveria ser presente nas escolas, diminuindo a sua capacidade de coercividade.            Desse modo, o sistema educacional enfrenta sérios problemas, sendo necessário que o governo reconheça-os e se utilize de alternativas modificar esse meio na atualidade. É imprescindível, destarte, que o Ministério da Educação mude a maneira de qualificação, tornando-a individual e condizente com as peculiaridades de cada aluno, por meio, principalmente de acompanhamento de professores e de pedagogos e disponibilizando atividades para tal. Deve-se também modificar o currículo adicionando matérias mais próximas a realidade e necessidade dos participante, tal como ensinamentos financeiros e debates. E especialmente, usufruindo-se de acordo com empresas de construção modificar a estruturas dessas instituições, deixando o local modernizado e com aparência de um local de aplicação cidadã, aumentando, como resultado, o nível educacional brasileiro.