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Enviada em: 03/04/2017

Segundo o artigo 205 da Constituição, publicada em 1988, a educação é um direito de todos e dever do Estado e da Família. Em oposição a tal preceito, percebe-se que o Brasil ainda apresenta dificuldades no método educativo. Nesse contexto, há alguns fatores que podem ser pontuados, tais quais: ensino pouco atrativo e preparação restrita às aprovações em vestibulares.       Em primeira análise, cabe pontuar que, o Censo da Educação de 2015 revelou que quase metade dos professores dão aula em área diferente da qual se formaram. Comprova-se, assim, a dificuldade de o docente encantar os alunos ministrando uma disciplina que ele mesmo não fez. Dessa forma, vê se que a mudança nos critérios de seleção no magistério pode contribuir para a melhora da educação do país.       Ademais, convém frisar que uma preparação estudantil focada apenas em notas. Uma prova disso está no alto índice de suicídio entre os estudantes Japoneses. Pressionados por baixos rendimentos nos testes, muitas vezes acabam se matando para “preservar” a honra da família. Diante disso, percebe-se que apenas focar em inflexíveis métodos de avaliação não é o incentivo mais saudável.       Portanto, medidas, são necessárias para atenuar a problemática. É importante que o Ministério da Educação incentive a escolha mais criteriosa dos professores, sobretudo, do ensino básico. Além disso, o Ministério da Saúde e Organizações Não Governamentais podem democratizar o acesso de alunos da rede pública a psicólogos e terapeutas que os auxiliem nas crises emocionais que antecedem os processos seletivos. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria adequa-se de forma exultosa aos princípios da Constituição e expande os caminhos para melhorar a educação do país.