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Enviada em: 01/04/2017

A educação, no Brasil, ainda não é tratada com sua devida importância. Immanuel Kant disse “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele” e pode-se constatar essa verdade nos dias atuais. O meio mais seguro de vencer na vida e conseguir estabilidade financeira e social  é através dos estudos. Pessoas bem instruídas pensam de uma forma mais esclarecedora, sem que possam ser facilmente manipuladas por serem analfabetas funcionais, que apenas sabem escrever e ler, mas sem conseguir interpretar.      Não é à toa que ao serem questionados sobre suas futuras profissões grande parte dos vestibulandos não escolhem ser professor. A desvalorização da educação começa com a má remuneração dos educadores, falta de estrutura nas escolas, pouco investimentos em aparelhos tecnológicos voltados para o aprendizado, carência de material didático para todos, dentre muitos outros problemas que não se  sabe quando será possível solucionar. Entretanto, não se pode colocar a culpa toda no descaso das autoridades. Muitas vezes, os próprios pais não se interessam pelos estudos dos filhos; acham que apenas mandar à escola todos os dias é suficiente. Infelizmente, não é. É comprovado que o interesse e incentivo aos estudos dos filhos aumenta o interesse , logo, o rendimento escolar é melhor.      Apesar disso, a palavra "meritocracia" paira sobre os estudantes. Mesmo com todos os problemas da rede pública há quem culpe os alunos. Greves e mais greves deixam grande parte do país sem aula por meses. Alunos de escolas privadas não sofrem com esse mal. Possuem ar condicionado, carteiras confortáveis, bons professores pagos em dia, material didático em perfeito estado, equipamentos eletrônicos e laboratórios, que dão suporte, à disposição... tudo do bom e do melhor para seu aprendizado. Aos alunos de escolas públicas sobram as cotas. Que nada mais são que uma estratégia do governo de "tapar o sol com a peneira". Não resolve definitivamente os problemas, mas desvia as atenções. Não se pode comparar a qualidade de ensino de uma instituição pública e outra privada. Exemplo disso é que um mesmo professor que dê aula nessas duas instituições rende muito mais na segunda do que na primeira.       Contudo, se providências forem tomadas, esse é um  cenário que ainda se pode mudar. Primeiro, o governo tem que aumentar o investimento na área da educação; construir mais escolas, melhorar o salário e as condições de trabalho dos professores, investir em materiais didáticos - sejam livros, computadores ou instrumentos de laboratórios - importantes e dar apoio e incentivo aos alunos. Aos pais, cabe a responsabilidade de incentivar hábitos de leitura e mostrar interesse nas atividades escolares dos filhos. E, a escola - pública ou privada - deve continuar exercendo seu papel: educar o futuro do Brasil.