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Enviada em: 01/04/2017

A escolarização do indivíduo tem como objetivo principal prepará-lo para sua futura integração social como cidadão de forma a induzir o pensamento lógico e crítico naquele. O intuito, no entanto, diversas vezes não se concretiza trazendo em pauta a falta de investimento público, simultaneamente a carência de preparo do corpo docente que equipa as instituições de ensino.  A escassez de investimentos públicos deveria, muitas vezes, ser justificada pela sua respectiva falta de recursos econômicos para tais, contudo de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) diversas são as regiões brasileiras que apresentam renda per capita demasiadamente baixa e, mesmo assim, apresentam um bom índice. Assim, nota-se descaso do governo para melhorias do sistema educacional de sua região.  Nesse sentido, a ausência de práticas de ensino, em nível superior, de técnicas para uma melhor comunicação dentro de sala de aula acaba por fadar muitos estudantes a dificuldades escolares e, no futuro, profissionais. Assim, a dicotomia entre a despreparação pedagógica e a falta de interesse de um discente cada vez mais distraído pelas diversas formas de entretenimento atuais, culmina na ausência de comunicação professor-aluno ferindo o direito de aprendizagem deste.  Fica claro, portanto, que as alternativas para melhorar o sistema educacional e oferecer uma melhor preparação dos cidadãos estão diretamente ligadas aos investimentos públicos e a preparação pedagógica. Assim, é responsabilidade do governo estadual reservar e arrecadar maior capital para aplicação em meios educacionais, como preparamento do docente, através dos impostos pagos pela população, a qual deve cobrar seus direitos de educação de qualidade por meio de passeatas e debates. As ONGs devem auxiliar professores recém-formados na comunicação com os alunos atuais por meio de palestras e congressos. Só assim, haverá melhores condições educacionais no Brasil.