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Enviada em: 02/04/2017

Pelo empoderamento da educação      Embora, a partir dos anos 1990, o Brasil tenha alcançado um elevado nível de escolarização, a qualidade não acompanhou este processo. O que contribui por manter o hiato existente entre as classes, fruto de um processo histórico estabelecido por meio das relações sociais e de produção. Para equalizar as condições individuais que há entre os sujeitos ampla reforma no sistema de ensino deve ser engendrada, tanto nos aspectos gerenciais como nos humanos.      Primeiro, uma gestão que conte com diretores e secretários de educação capacitados, escolas mais autônomas, que tenham a possibilidade de implantar políticas que julguem adequadas para aumentar o aprendizado. Inserção dos vários atores - pais, alunos, docentes e funcionários - para construção mais democrática do conhecimento.      Segundo, dar ênfase na formação profissional na prática em sala de aula. Professores mais qualificados, comprometidos com uma educação problematizada e horizontal, como proposto por Paulo Freire. Além do estabelecimento de um currículo mínimo e ampliação das aulas efetivas para seis horas por dia.      Terceiro, direcionamento de maior parte dos recursos financeiros para o ensino infantil, que deve ser priorizado. Estabelecer piso salarial aos docentes de acordo com critérios locais. Implantar programa de incentivo a efetividade, premiando a eficiência educacional. Bem como avaliações externas para acompanhar o desempenho dos alunos.      Os entes federados atuando através de políticas e legislações que garantam incentivos financeiros aos docentes e estabelecendo padrões curriculares mínimos. Envolvimento da população na tomada de decisão e eleição dos gestores escolares. Assim como fiscalização por parte dos conselhos de classe para melhorar a formação dos profissionais. São medidas que permitem o empoderamento do ensino brasileira, sua democratização e diminuição das desigualdades pela educação.