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Enviada em: 30/03/2017

Educação: uma busca sem fim        O sistema educacional no Brasil está falho, principalmente em algumas redes públicas. A desmotivação dos professores, a precariedade da estrutura escolar e o baixo interesse por parte dos alunos tornam o ambiente tedioso e até mesmo temido.       A escolaridade há alguns séculos era restringida a algumas classes sociais e até mesmo para as mulheres. A vinda da democracia trouxe essa conquista “igualitária” de classe e gênero, contudo, por estarmos inseridos em um país capitalista e globalizado, ainda assim exclui grande parte da população, principalmente crianças e jovens. Observamos claramente esse aspecto no livro Capitães da Areia, de Jorge Amado, onde o personagem chamado Professor é o único do grupo que sabe ler e escrever, mas por sua condição de morar no trapiche, suas oportunidades de frequentar a escola eram praticamente nulas, restando-lhe a vida do furto.       Como dito, a busca pela igualdade no campo da educação foi gradativa e atualmente mostram resultados positivos, segundo dados do IBGE, onde o número de alfabetizados subiu para 91% em 2010. Todavia, isso não é suficiente e não torna o método de educação o mais adequado. Aspirar por um meio de educação em que muitos países já adotaram, o Brasil se volta para Reforma do Ensino Médio, aprovada pelo Senado e que entrará em vigor em 2018, trará benefícios para alguns estudantes que se adequam ao futuro profissionalizante.        Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, tais como: a inserção de mais esportes nas escolas, o mesmo é transformador, atrativo e motivador. Além disso, o conteúdo ser apresentado em pouca teoria e mais prática, como aulas ao ar livre e em laboratórios, tornando-o mais prazeroso e compreensível e a participação ativa dos pais na vida escolar do filho. Segundo Immanuel Kant: “ O homem é aquilo que a educação faz dele”.