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Enviada em: 03/04/2017

Desde a 3ª Revolução Industrial, a economia mundial se vê pautada no desenvolvimento do capital intelectual e inovações tecnológicas. No entanto o que observamos no Brasil é uma e quase estagnação do setor educacional. Nesse sentido devemos promover mudanças profundas, não só estruturais, mas também na forma como estimulamos a produção do conhecimento e no aprimoramento da formação dos professores, uma peça mais que fundamental na melhoria do setor como um todo.    Vivemos em uma mundo cada vez mais conectado, porem o que vemos na educação brasileira é que este momento ainda não chegou. A integralização do ensino é vista como uma proposta de resolução dos problemas  educacionais, mas na verdade a proposta soa com uma solução tampão perante as cobranças de melhoria. A reestruturação educacional deveria partir de investimentos que visassem aguçar as mentes em formação com a democratização da tecnologia. Sendo assim tornar as escolas em zonas de estimulo à busca do conhecimento irá, possivelmente, incluir o Brasil na lista de produtores de conhecimento.    Entretanto, somente estimular as mentes do futuro não basta, o interesse também deve ser aguçado em seus mestres. Atualmente são poucas as pessoas que optam pela carreira acadêmica, isso pois a situação dos professores no Brasil não é das melhores. Salários, muitas vezes, baixos aliados a jornadas quase infinitas de trabalho - em busca do mínimo de dignidade - e as péssimas condições no trabalho desestimulam a cada dia mais o interesse dos possíveis futuros formadores de mentes.    Dessa forma, portanto, enquanto não aprimorarmos e conectarmos o ensino, além de aprimorarmos a formação dos mestres, viveremos sempre a expectativa do sucesso sem sua concretização. Por isso o Estado poderia criar programas de incentivo, inclusive econômicos, para a formação de educadores. Ainda, Ong´s poderiam promover a troca de experiencias entre educadores visando o seu aprimoramento. Somente assim poderemos um dia viver na real pátria educadora.