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Enviada em: 26/03/2017

A Campanha da Fraternidade, movimento realizado pela Igreja Católica desde 1962, busca trazer à tona, anualmente, temas que precisam ser debatidos e refletidos. Tal destaque dado pela campanha evidencia a necessidade de integrar a educação nessas transformações, relação que, apesar de fundamental, não é tão expressiva na atualidade. Em um contexto de desigualdade, discriminação e crescimento da violência, começar mudanças pela escola não é só importante, mas essencial. Paulo Freire, importante educador e filósofo, já confirmou essa relevância quando afirmou que sem a educação a sociedade não muda. Entretanto, é fácil perceber que essa importância não é tão reconhecida e essa função da instituição é deixada de lado no nosso país. Apesar de apontado como crucial por Freire, tal papel da educação não parece ser prioridade hoje. Se não há incentivo, não há por que entender o valor do meio nas transformações sociais. As mudanças, então, não devem começar só pelas causas, mas também pela própria necessidade de se entender essa importância. Fica claro, portanto, que, apesar de crucial, o papel transformador da educação não tem sido aproveitado no Brasil, sendo necessário não só entender essa relevância, mas também encontrar nas instituições ferramentas para essas ações. Nesse sentido, o governo e a mídia podem trabalhar difundindo valores. Além disso, ONG's e a própria família em conjuntos, devem exigir o retorno de trabalhos sociais, de forma que, pouco a pouco, a frase de Paulo Freire realmente faça sentido e alcance todo o mundo.