Enviada em: 26/03/2017

Para melhorar o sistema educacional brasileiro, os pais precisam participar mais da vida escolar de seus filhos. Segundo dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), a educação brasileira está estagnada desde 2011. E devido a esse fato, precisa-se discutir alternativas para melhorar a educação brasileira, e os pais têm papel fundamental para reverter essa situação. De acordo com o IDEB (2015), tanto no ensino fundamental anos finais como no ensino médio não atingiram a meta estipulada do governo, e desde 2011 que o resultado se mantém, ou seja, não havendo nenhuma evolução. A fase que obteve êxito nessa avaliação foram os anos iniciais, que compreende do 1º ano ao 5º ano, que não por coincidência, é justamente a etapa no qual os pais mais participam da vida escolar de seus filhos. E pesquisas comprovam essa situação, como a que foi realizada pela Unesco, divulgada também em 2015, o qual pesquisou a educação dos países da América Latina e do Caribe, e foi constatado que os pais influenciam mais na qualidade do desempenho dos estudantes do que a infraestrutura da escola, ou se a escola fica na zona rural ou urbana, ou ainda se a escola possui acesso a meios digitais. Então, está mais que comprovado, que os pais precisam estar inseridos na vida acadêmica desses estudantes. Diante desses fatos, o governo precisa estimular os pais a participarem da educação de seus filhos. E várias alternativas podem ser implementadas, como por exemplo: famílias que são beneficiárias do Bolsa Família, que o seu benefício já está vinculado a frequência do aluno, também deveria vincular ao desempenho do aluno, isso estimularia os pais acompanharem mais efetivamente o desenvolvimento de seus filhos. Outra alternativa seria do governo conceder incentivo fiscal as empresas que permitem os pais a participar das reuniões nas escolas, sem que sejam punidos com falta.