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Enviada em: 13/04/2017

Durante a Revolução Industrial, a qual proporcionou uma melhora na qualidade de vida das pessoas, houve um grande avanço tecnológico e científico. Contudo, em diversos países o sistema educacional permaneceu o mesmo e não se adaptou ao novo contexto. No Brasil, fatores como a falta de qualidade  e a má administração caracterizam a temática.      É importante pontuar, de início, que as escolas muitas vezes não cumprem com seu papel como formadora dos jovens, devido à estrutura educacional. Uma vez que esta não é focada em desenvolver as diversas habilidades dos alunos, o lado humanitário, e incentivar as artes (música, dança, teatro) e esportes, a instituição acaba sendo falha na formação dos cidadãos. O filme "Sociedade dos poetas mortos", por exemplo, retrata a importância de um professor que ao dar aula em uma escola ortodoxa tenta "abrir a cabeça" dos jovens.      Outrossim, há uma certa má administração em relação às matérias. O sistema educacional brasileiro ainda é focado na distribuição exagerada e não direcionada de conteúdos aos alunos. Dessa forma, ao chegarem no Ensino Médio esses aprendem diversas matérias a serem estudadas, muitas das quais eles não utilizarão em sua carreira profissional. Somado a isso, ainda existe a falta de infraestrutura das escolas que dificulta o ensinamento de matérias básicas como português e matemática.      É notória, portanto, a relevância de fatores de cunho administrativo e estrutural na problemática supracitada. Nesse viés, cabe ao governo, por intermédio de suas organizações responsáveis, o papel de propor mudanças no sistema educacional. Para isso, é necessário uma reformulação do ensino médio para que os alunos possam ser direcionados de acordo com o curso superior que irão fazer, seguindo, assim, o modelo de educação de alguns países desenvolvidos. Além disso, é preciso que a escola incentive, por meio de trabalhos dinâmicos, debates e palestras, o desenvolvimento de projetos humanitários e da arte a fim de aprimorar o senso crítico e o sentimento de empatia nos jovens.