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Enviada em: 27/03/2017

Educação, problema coletivo         Segundo o sociólogo francês Émile Durkeim, quanto mais eficiente for o processo educativo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola estiver inserida. As recentes alterações implementadas no ensino médio pelo Governo Federal, evidenciam que há dificuldade do sistema de ensino em manter o jovem brasileiro nesse nível escolar. A problemática persiste, seja pela estrutura precária das escolas públicas, seja pela incapacidade do sistema escolar em manter o aluno interessado nos conteúdos oferecidos.         É indubitável que, o jovem do século XXI, diante do avanço tecnológico ao qual tem acesso, tem dificuldade e se adaptar ao ensino tradicional, cujo conteúdo programático é transmitido praticamente do mesmo modo desde o nascimento da escola formal, dentro da sala de aula por um professor. É preciso que recursos financeiros sejam aplicados tanto na capacitação de professores, para aprimoramento de técnicas de ensino dinâmicas, como na aquisição de ferramentas tecnológicas capazes de despertar a motivação dos alunos. Diante de recursos públicos limitados, o investimento deve ser buscado nas parcerias público-privadas.         Outrossim, além do conhecimento formal, o aluno precisa ter a oportunidade de desenvolver habilidades em diversas outras áreas, como esportes, idiomas, artes, oratória, interação social. Esses aspectos, tão importantes para o estabelecimento profissional na vida adulta, devem ser contemplados no ensino integral, quando o aluno permanece por dois turnos na escola.           Conforme supracitado, a ineficiência do ensino escolar é problema de toda a sociedade. Em virtude disso, o governo deve incentivar o investimento privado nas escolas públicas, oferecendo redução de impostos, bem como criar novas escolas com ensino integral. Assim, será possível atenuar o problema da fuga do jovens no ensino médio.