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Enviada em: 29/03/2017

No ano de 2016, algumas escolas públicas do Brasil foram ocupadas por estudantes em um movimento contrário às reformas propostas pelo Governo. Esse fenômeno evidencia graves impasses no sistema educacional do país, que precisam ser solucionados a fim de garantir a coesão da sociedade. Fatores de ordem estrutural, bem como social, caracterizam o dilema do ensino brasileiro.    É importante pontuar, de início, o despreparo das escolas em atender os estudantes. Além das péssimas condições das salas de aula brasileira, a não inclusão da tecnologia no ensino mostra o atual descaso quanto à qualidade do sistema educacional no país. Nesse sentido, segundo o site BBC, os aparelhos eletrônicos nas escolas preparam os alunos para se relacionarem em um novo e complexo mundo, apesar de ainda encontrarem resistência dos meios estudantis tradicionais.     Outrossim, a forma de se educar uma nação intervém diretamente no seu equilíbrio. Nesse contexto, à luz do pensamento kantiano, o homem não é nada além do que a educação faz dele. Assim, a instituição escolar, por ser o primeiro espaço de socialização dos indivíduos, é fundamental na formação da sociedade, tal como a atuação do professor é uma peça crucial no desenvolvimento dos alunos.    É notória, portanto, a influência de fatores estruturais e sociais na temática supracitada. Nesse viés, cabe ao Governo, por intermédio dos órgãos responsáveis, adaptar o setor educacional do Brasil às novidades tecnológicas. Tal medida pode ser realizada por meio da disponibilização de tablets e computadores nas escolas e mediante a capacitação dos professores, para que estes consigam conciliar o ensino aos aparelhos. Paralelamente, a população deve exigir aos governantes diálogos esclarecedores sobre as mudanças na educação. A ideia é, a partir de reivindicações na internet e nas ruas, conseguir debater as propostas e alcançar um resultado satisfatório para ambos os lados. Desse modo, a sociedade brasileira se tornará mais harmônica.