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Enviada em: 02/04/2017

O desenvolvimento de um país à potência internacional está relacionado ao investimento tecnológico, que tem como base a educação. No Brasil, embora a grande maioria dos políticos em suas campanhas apontem a necessidade de melhorias educacionais, o que se nota é o baixo engajamento para solucionar esse problema, uma vez que a infraestrutura escolar, a modernização do ensino e a valorização do professor ainda são indesejáveis.     A maioria das escolas públicas não apresentam um ambiente que estimule o aprendizado dos estudantes. Muros pichados, mesas e cadeiras quebradas, desvio de verba para a merenda escolar entre outros, ilustram o cenário vivenciado dia a dia por alunos de baixa renda. Consequentemente, o abismo social entre as classes só aumenta, haja vista que os detentores de uma melhor educação possuem maiores possibilidades de inserção nas universidades e no mercado de trabalho.      Somado a isso, o modo arcaico de ensino presente na contemporaneidade implica em baixos rendimentos nas disciplinas quando comparada à alguns países. A Finlândia por exemplo, apresenta a melhor educação do mundo, sendo que é 100% estatal, gratuita e universal. Esse pioneirismo está vinculado ao elevado grau de modernização existente nessas escolas, com metodologias diferentes do modelo rígido existente no Brasil. Dessa forma, transformar a maneira de como o conhecimento é repassado para os alunos é o primeiro passo na tentativa de solucionar a baixa qualidade da educação nacional.      A pouca valorização do professor também é um entrave para o sistema de ensino brasileiro, uma vez que os baixos investimentos impossibilita qualquer tipo de aperfeiçoamento e estímulo do profissional. Com isso, a qualidade das aulas tendem a piorar ou ate mesmo não existir e o aprendizado fica cada vez mais dificultado, crescendo o número de analfabetos funcionais. Esse tipo de analfabetismo é frequente no país, uma vez que os estudantes finalizam a grade curricular do ensino médio, porém não são capazes de interpretar textos básicos e raciocinar matematicamente. Por esse motivo, a educação necessita ser reformulada.     A melhoria no ensino, portanto, deve ser uma das prioridades da esfera pública para que o Brasil futuramente possa ser detentor de tecnologias e deixe de ser um dos países mais desiguais do mundo. Para isso, o Estado em parceria com as Organizações não governamentais (ONGs) poderiam arrecadar maiores verbas para melhorar a infraestrutura das escolas públicas, aumentar o salário dos professores  e reformar o ensino, garantindo que não haja corrupção, fazendo uma seleção mais apurada de membros dessas organizações, assegurando o destino dessas verbas.