Materiais:
Enviada em: 08/08/2017

A educação brasileira melhorou muito nas últimas décadas. Contudo, muito há a ser feito para que o sistema educacional atenda as demandas socio culturais da formação de um indivíduo. Decerto, o governo é ineficiente nos investimentos escolares e grande parte das famílias não participa da vida acadêmica dos jovens e das crianças. Faz-se necessária, portanto, a adoção de práticas que direcionem a aplicação dos recursos e que envolvam os pais no cotidiano estudantil.    O estudo Pisa - Programa Internacional de Avaliação de Alunos - realizado em 2012, demonstra que os investimentos em educação aumentaram no Brasil. Em contrapartida, o que se observa nas salas de aula ainda é o desinteresse e a falta de aprendizado dos alunos. Isso discorre de um modelo de ensino anacrônico que não se adequa as demandas atuais. Assim, é preciso tornar as escolas atrativas, com maior uso de tecnologia e valorização de todas as áreas do conhecimento, por meio de maior flexibilidade nos currículos, para que os alunos possam desenvolver suas habilidades.       Ademais, é preciso que os familiares estejam engajados nos processos escolares. Sem dúvida, com maior participação dos pais, os filhos se sentem mais motivados a estudar. Tal esforço por parte dos responsáveis é de grande valia pois, segundo Sêneca, "A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida."       É evidente, portanto, que alternativas devem ser aplicadas para melhoria do sistema educacional brasileiro. Para isso, o Ministério da Educação deve realizar pesquisas e debates com alunos, identificando os principais déficits do modelo de ensino atual e aplicando soluções locais, em cada unidade de ensino, para os problemas levantados. Quanto aos pais, a coordenação pedagógica deve promover eventos que os envolvam na rotina escolar, como gincanas e ações solidárias, para que o âmbito escolar não esteja tão distanciado da realidade dos alunos.