Enviada em: 27/04/2017

A educação mundial sempre conviveu com um intenso processo de desigualdade. Entretanto, em proporções distintas para cada período histórico, desde, um período onde somente as classes alta e média tinham acesso as instituições de nível superior à um período de igualdade nas disputas por acesso aos cursos superiores, no entanto, com uma perversa desigualdade no ensino básico.   No Brasil, no período Imperial, República Velha e Era Vargas, devido um número reduzido das instituições de ensino superior, os métodos de aceso as mesmas passavam por questões de influência, os seja, poder aquisitivo. Dessa forma, somente os descendentes de nobres conseguiam cursar o nível superior e, consequentemente, logravam de cargos de influência e participavam do mercado de trabalho.   Ademais, no século XXI, apesar de sistema seletivos, com ENEM, disponibilizarem oportunidades iguais de acesso ao ensino superior, persiste o "mal da base", no qual , os descendentes das classes altas cursam o ensino básico, fundamental e médio nas melhores escolas particulares do país, com professores qualificados e materiais de apoio selecionados, enquanto isso, as classes menos favorecidas cursam em instituições públicas, a mercê de uma infraestrutura defasada, pouco material de apoio e falta até mesmo professores qualificados. Logo, aqueles conseguem os melhores cursos nas melhores universidades e estes continuam despreparados para a vida em sociedade.   Portanto, para sanar esse problema social, é preciso que o Estado disponibilize investimentos na formação de professores qualificados e forneça cursos de reciclagem para aqueles julgados necessários do atual quadro docente. Feito isso, faz-se necessário o próprio Estado valorizá-los, pagando salários compatíveis com sua profissão e oferecendo melhores planos de cargos e carreias, incentivando-os lecionar na rede pública. Além disso, é essencial investimentos em infraestrutura e material de apoio, para que a classe discente possa desenvolver todas as suas habilidades.