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Enviada em: 04/05/2017

A maioria dos países na contemporaneidade tem sistemas formais de educação que geralmente são obrigatórios. Nestes sistemas, os estudantes progridem através de uma série de níveis escolares e sucessivos. No caso do Brasil incluem o ensino fundamental, ensino médio e ainda existe uma instituição onde o ensino superior é ensinado. Entretanto, a realidade encontrada neste meio é a de alunos que vão para escola e não aprendem, professores sem compromisso com seu trabalho, instituições sem infraestrutura descente, enquanto o governo gasta bilhões e a educação no Brasil não decola e pede por melhorias.     Aproximadamente, 98% das crianças e jovens entre 6 e 14 anos estão na escola, poderia ser considerado o cenário ideal, se eles estivessem aprendendo de verdade. Na Prova ABC, aplicada pelo INEP e pelo Todos pela Educação, 51% das crianças não aprenderam o que deveriam até os 8 anos. Isso ocorre, principalmente, pelo grande número de faltas dos professores que não se mostram compromissados com seu trabalho e seus alunos. As consequências são desastrosas, em “A Falta faz falta?”, pesquisadores da FGV e do Mackenzie constataram que a nota média dos alunos em matemática piorava 5% a cada 10 dias faltados pelos professores.     Em outra vertente, ambientes com boa infraestrutura também são necessários e fazem uma enorme diferença. Na relação entre a infraestrutura escolar e os resultados acadêmicos, um dos fatores que mais contribuem para bons desempenhos é a presença de espaços de apoio ao ensino, tais como bibliotecas, laboratórios de ciências e quadras de esportes. Uma boa desculpa para não se investir nos ambientes escolares são os custos, mas se engana quem acha que necessitaria de maiores quantias, umas vez que cerca de 10% do PIB no brasil é destinado à educação, ocupando o 4º lugar dentre os países que mais investem nessa área, e mostrando ser o suficiente se aplicados de forma inteligente.       Nessa perspectiva, fica clara a necessidade de medidas para melhorar o sistema educacional brasileiro e fazer com que ele tenha bons resultados. Em escala governamental é cabível uma melhor administração do dinheiro destinado à educação, abandonando a ideia de que só vale agir com maior capital e investindo de forma inteligente, com o valor disponível, em ações como a disponibilização de infraestrutura descente nas escolas. Ademais, por parte dos diretores é importante o combate ao absenteísmo dos professores, com métodos de premiação para os com maior frequência, sem esquecer de colocar o assunto em pauta durante as reuniões pedagógicas, trabalhando sempre para a melhor qualidade de ensino e resultados dos alunos. Por fim, cabe aos pais ficarem atentos ao rendimento do filho e se o papel da escola está sendo devidamente cumprido.