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Enviada em: 21/07/2017

A Constituição brasileira atual prevê a obrigatoriedade da Educação Básica para crianças de 6 a 17 anos. Porém, o Brasil não tem atingido diversas metas mundiais de alfabetização estabelecidas pela Unesco, mostrando, assim, a falta de valorização da educação, mesmo face a um mundo tão contemporâneo. Logo, as alternativas para melhorar o sistema educacional brasileiro estão intimamente ligados ao processo de globalização e ao abandono do tradicionalismo dos métodos de letração.      De acordo com o PISA, o Brasil ocua a 53º lugar na educação entre 65 países avaliados. Uma das alternativas para reverter essa situação é a inclusão da família do processo de aprendizagem, visto que essa é crucial na educação. A ausência dessa ajuda e monitoração pode acarretar em desinteresse e dificuldades no aprendizado. Tudo isso tendo em mente que cada instituição tem sua determinada função na educação e escolarização.      Outra alternativa seria a qualificação eficiente de profissionais da área. Conforme um levantamento da Fundação Victor Civita apenas 20% das aulas do curso de Pedagogia é sobre o quê ensinar e menos ainda sobre como ensinar. Em vista disso, diversos professores se debatem com a falta desse preparo já em sala de aula e, muitas vezes, não se tem condições para buscar um curso de aperfeiçoamento, acarretando na má escolarização dos alunos.      Além disso, o aumento de investimentos concentrados na qualidade das aulas e vivência acadêmica é uma boa alternativa. A formação escolar está diretamente ligada ao ensino de todas as disciplinas essenciais, incentivo à cultura e esportes e profissionalização, sendo esses primordiais para a construção do senso crítico, inclusão do indivíduo na sociedade e melhor inserção para o mercado de trabalho, levando em consideração parcela considerável de alunos que não buscam o Ensino Superior.      Por outro lado, a atualização e reforma do sistema educacional brasileiro seria excelente se não fosse urgente. Ainda se insiste em métodos do século passado para se educar jovens desse século. "A escola está atrasada e quem 'paga o pato' são os alunos" declara Rosely Sayão ao afirmar que se é necessário novos meios e caminhos para se educar, deixando implícito que diversos conceitos da antiga escola estão obsoletos face  a essa nova geração.       Dado o exposto, a escola brasileira está atrasada e a sua mudança consiste na atualização dos mecanismos educacionais e também institucionais. Cabe a escola tornar efetiva a participação da família em trabalhos estudantis. Fica ao professor se especializar na sua área e procurar novos meios de ensinar, abandonando os valores tradicionais e morais, focando na aprendizagem. E por fim, o Estado deve fornecer condições favoráveis à educação, ciente de sua importância.