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Enviada em: 15/05/2017

A Constituição Federal de 1934, durante o governo de Getúlio Vargas, foi a primeira a determinar a educação como um direito de todos os brasileiros, o qual deveria ser assegurado pelo Estado. Décadas depois, ainda é um desafio promover a educação no Brasil. Isso ocorre tanto pela falta de incentivo e participação no âmbito familiar quanto pela metodologia de ensino, que não desperta o interesse do aluno para o conhecimento.  Em princípio, é válido enfatizar a importância da família como principal instituição social capaz de formar os valores e os hábitos de cada indivíduo. Nesse sentido, é fundamental que a criança conviva em um ambiente no qual os pais se interessam e participam do processo de educação da mesma, para estimular o aprendizado e fazer com que ela se desenvolva nas esferas escolares. Porém, é visível a falta de atuação da família na vida estudantil, devido ao hábito de colocar a responsabilidade pela educação dos alunos integralmente a cargo da escola, o que determina o mau desempenho da criança, segundo estudos feitos pelo movimento “Todos Pela Educação”.  Além disso, a escola também tem uma grande parcela de relevância para melhorar a educação. No entanto, os métodos de ensino dos professores e a falta de didática para ensinar o conteúdo proposto, muitas vezes não refletem a realidade em que os estudantes estão inseridos. Essa situação ocorre devido à má formação dos docentes, os quais não são bem preparados para ensinar, segundo pesquisas feitas na Fundação Carlos Chagas, cujas mesmas apontam que menos de 10% do conteúdo para a formação do professor é composto por metodologias de ensino. Isso corrobora para que os alunos considerem o aprendizado como algo desinteressante e obrigatório, o que prejudica a educação.  Em síntese, devido à importância da educação para o desenvolvimento do indivíduo e, consequentemente, da sociedade é necessário tomar medidas para viabilizar o ensino no Brasil. Dessa forma, as escolas devem aproximar a família do processo educacional através de reuniões e palestras, com o objetivo de conscientizar os pais sobre a importância da participação dos mesmos no âmbito estudantil para melhorar o desempenho dos estudantes. Ademais, o Ministério da Educação deve exigir uma determinada parcela de estudos sobre metodologias de ensino nas universidades, a fim de formar bons docentes, capazes de estimular o aprendizado dos alunos, bem como o interesse por esse direito fundamental.