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Enviada em: 19/05/2017

O sistema educacional no Brasil é sofrível, principalmente quando se trata da rede pública de ensino. A partir de 2010, segundo o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica(Ideb), os alunos estão saindo do ensino fundamental sem exibir os potenciais  esperados nessa etapa escolar, como somar, dividir e, sobretudo, e de  interpretação. Nesse contexto, pode-se analisar que essa situação persiste  por duas razões:a falta de ações governamentais e da própria família do estudante.     Infelizmente, no Brasil, os investimentos para melhorar e equilibrar o sistema de ensino, são irrisórios quando comparados a outros países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e China e, inclusive, da pobre Zimbábue na África. Ademais, há grandes barreiras para o País: superar uma estrutura de ensino capengo e desigual. Enquanto as escolas  da região Sudeste e Sul possuem todo um aparato estrutural, as do Norte e Nordeste não contam se quer com a base para  o ensino, como bibliotecas ,salas de informática e professores com melhores formações. Dessa forma, fica notório o porque dos alunos, muitas vezes, perderem o desejo de estudar. Consequentemente, isso leva o aumento da evasão escolar, uma das causas para aproximar o jovem e a criança à marginalidade.   Além disso, é válido salientar que o problema da educação não se restringe ao  governo e ao ambiente escolar, mas à comunidade na qual a família deve ocupar relevante posição.Entretanto, o que se observa atualmente é o alheamento dos pais, ao acharem ser de inteira responsabilidade da escola incentivar  e ensinar seus filhos, contrariando  a célebre frase  do sociólogo Durkheim'' os alicerces se firmam dentro do lar.''     Percebe-se, portanto, que o problema da educação poderá ser sanado com a atuação do Estado e das famílias. Para tanto é necessário que o governo invista em infraestrutura e em material pedagógico, principalmente nas regiões mais carentes do País. Some-se a isso o dever dos pais  em incentivar seus filhos e apoia-los nos estudos. Quem sebe, assim, o fim da educação sofrível deixe de ser uma utopia para o Brasil.