Materiais:
Enviada em: 25/05/2017

Até a década de 50, o Brasil seguia o modelo de educação da Roma, que tinha como base avaliar o desenvolvimento da criança através da reflexão e do pensamento, ou seja, disciplinas como literatura, artes e filosofia eram praticadas com maior frequência, porém a educação era restrita somente a elite. Essa realidade só mudou com o advento da industrialização, pois com a necessidade de ampliar a mão de obra os funcionários precisavam ler e escrever para dar conta da demanda industrial, sendo assim foi inaugurada a escola para todos, com o modelo de educação que atua até os dias contemporâneos de maneira padronizada, prejudicando vários alunos.       A escola para todos é caracterizada como uma educação segmentar que tem como objetivo avaliar o aluno pela série, disciplina e grade curricular através de provas. Essas escolas tinham que transmitir passividade, disciplina, ausência de questionamento e crítica, além disso o aprendizado era composto por repetição. Porém ainda se vê, nos dias atuais escolas que seguem essa estrutura repressora.      Diante desse método as crianças ao adentrar na escola, dispersam sua atenção por não ter uma aula prática e a repetição de conteúdos não se mostra a solução para formar um adulto autônomo, gestor e crítico. Portanto, as novas escolas devem modificar o modelo educacional regente por outros métodos como o montessoriano, aplicado na Itália que avalia o aluno através de experiências e simbolização, com alguns pilares educacionais seguidos da autoeducação em que a criança explora, investiga e pesquisa o mundo a sua volta, a educação cósmica, que visa o conhecimento da criança de forma organizada e a educação como ciência, através do experimento.         Como se vê, o modelo educacional no Brasil ainda segue rastros de uma educação repressora e alienada. Diante disso, o Ministério da Educação deverá instituir nas escolas um modelo educacional seguindo os pilares montessoriano que tem como objetivo preparar o aluno através de uma reflexão de corpo a mente. Para tanto, será preciso investir em materiais que proporcionam a curiosidade do aluno, preparando também professores através de cursos para a interação em sala de aula. Somente assim, haverá a formação de crianças e adolescentes equilibrados que sabem relacionar os conteúdos estudados com o mundo ao seu redor.