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Enviada em: 31/05/2017

O Brasil passa atualmente por uma crise aguda na educação. São muitas as criança e mesmo jovens que terminam o ciclo escolar e ainda apresentam dificuldades  em disciplinas básicas, como matemática e português. E a pergunta que se impõe é: até quando seremos uma industria de analfabetos funcionais?      Essa realidade imposta ao ensino brasileiro tem como um dos principais expoentes o mau emprego dos recursos públicos. Segundo o Ministro da educação, o Brasil, em duas décadas, triplicou os recursos da educação ao passo que o desempenho dos alunos piorou. Faz-se necessário a criação de um novo paradigma para a avaliação da educação. A priorização deve recair sobre a valorização de fatores educacionais e não levar em conta a quantidade de recursos alocados no setor. Num país que é "expoente da corrupção", não se pode confundir quantidade de recursos com seu bom aproveitamento.       Outrossim, a aplicação de técnicas defasadas de ensino é outro fator de precarização do sistema educacional. Assim como em outras atividades, a educação sofre forte influência da revolução digital. Essa inevitável tendência deve ser aproveitada no ensino, implementando-se o uso de "tablets" e "smartphones" em sala de aula para maximizar o aprendizado dos alunos em uma geração cada vez mais conectada. O uso de aplicativos escolares gratuitos, como o "Geek Games", é um exemplo do uso da tecnologia em favor da educação.       Resta evidente, portanto, que o governo deve implementar medidas que valorizem a qualidade do ensino. É imperiosa a implantação do ensino integral e a modernização do sistema de ensino, levando a tecnologia à sala de aula. Outra media eficaz é a federalização da educação, uma vez que, na média geral, os Institutos Federais apresentam melhor desempenho quando comparado a instituições de ensino estaduais e municipais. Com tais medidas o Brasil finalmente poderá tirar a educação do seu atual estado de dormência.