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Enviada em: 19/06/2017

O Aprender é um ato revolucionário, por meio dele o indivíduo é levado a compreender seu papel histórico e transformar sua realidade. Porém, no Brasil, o ensinado nas escolas é insuficiente para desenvolver tal valor. Devido à complexidade dessa problemática, alternativas para melhorar o sistema educacional brasileiro, devem ser discutidas.   É elementar que se leve em consideração a necessidade de motivação dos nossos alunos. Se a situação da educação não é melhor, hoje, é tão simplesmente porque a evolução pedagógica não acompanhou o progresso da tecnologia. Isso porque, as informações são facilmente obtidas, fazendo com que a escola tenha de incentivar o uso correto dessas informações para que – posteriormente - virem um conhecimento sólido. Observa-se, assim, a necessidade de agentes que efetivem tal autonomia.   Outrossim, consta-se a pertinência de recapacitação do corpo docente. De acordo com o psicanalista Rubem Alves, a escola ideal deveria implementar um “professor de espantos”, esse seria responsável por provocar um ambiente favorável à iminência do aprendizado. Caso, ao invés de apenas um, todos os professores tivessem o dever de provocar a curiosidade, criar-se-ia, assim, a força motriz do conhecimento em todos os núcleos didáticos.   Torna-se evidente, portanto, que o sistema educacional deve mudar para a direção de, não só depositar informações nos jovens, mas desenvolver, neles, o hábito de aprender. É de se esperar, então, que o Ministério da Educação crie um curso, destinado aos professores, que vise ensinar uma educação emancipativa. Além disso, em conjunto com ONGs interessadas, deve criar grupos de debates entre pais e alunos que aborde melhores maneiras no uso e seleção da massiva quantidade de informações que acometem nossos jovens. Para que possam revitalizar o sistema educacional e adaptá-lo aos moldes do séc XXI.