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Enviada em: 05/07/2017

Transformando o saber          No Brasil, o ensino formal público: instituição do século XIX, professores do século XX e alunos do século XXI. Ao aprofundar sobre o que já configura um verdadeiro anacronismo se nota, em sua maioria, a precariedade da escola, a má formação dos professores e a ausência da família. O principal desafio é garantir um ensino de qualidade para os estudantes brasileiros.      A escola pública, inicialmente, era para poucos e a estrutura, ainda, satisfatória. Com a democratização do ensino e 1970, o ambiente escolar foi se deteriorando, pois, não obteve investimento, e alcançando um patamar de total fragilidade. Para o escritor Edivan Ferreira, a gestão escolar é o meio qualitativo mais eficaz de uma pessoa educar e adquirir conhecimento.       Sobre os motivos da insuficiência dos profissionais da educação, vale ressaltar, a adoção do modelo “3 mais 1” - três anos de bacharelado em área disciplinar mais apenas um ano de formação em educação para obtenção de licenciatura - bem como o aumento indiscriminado da quantidade de escolas, e as improvisações que transformaram professores de ciências em professor capacitado para física, química e biologia, a exemplo. Para Albert Einstein, físico alemão, a tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer.       A escassez de pais presentes demarca a precariedade educacional e que associada ao modelo econômico vigente no país coloca a educação como mercadoria. E no que se refere ao público, o professor é ameaçado por pais que não compreende a importância do respeito ao trabalho e ao profissional. Para esses pais a educação é função única e exclusiva da escola, e a maior dificuldade da escola é demostrar para eles que a formação dos filhos só pode ser possível com auxílio de todos. Como diz um provérbio africano, é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança.       Logo, percebe-se que as situações expostas poderão ser sanadas por meio de uma fiscalização continua sobre a gestão pública e, também, com a parceria da escola e da família no que se refere a estrutura por meio de ações comunitárias onde os familiares oferecem serviços para resolver essas questões a fim de transformar o ambiente escolar num lugar de convivência. Quanto aos profissionais, a criação de consórcio com instituições de ensino superior, oferecendo vagas de estágio por cursos de pós-graduação ao corpo docente. Ademais, feiras de profissão, no qual os convidados para falarão da importância da formação para fomentar o interesse do aluno pelo aprendizado. Só assim, o termo “expulsão escolar” de Paulo Freire, educador brasileiro, será exterminado do vocabulário vigente e a possibilidade de que a tríade se unifiquem em relação ao século.