Materiais:
Enviada em: 17/08/2017

Muito se debate, hoje em dia sobre a educação brasileira que se encontra em degradação, já que dados retirados do site G1 mostra que o governo brasileiro investe mais em presídios que no ensino, além do Brasil ocupar o 53º em educação entre 65 países avaliados pelo PISA. Dessa forma, esse assunto deve ser discutido de modo a propor alternativas que melhorem essa situação.  Em primeiro lugar, é importante resgatar a história do Brasil para estabelecer uma linha do tempo na qual o encadeamento de acontecimentos em determinada época se deram de tal forma a suceder o contexto dos dias de hoje. Desde a época da colonização, os jesuítas alfabetizaram os índios e negros escravos de acordo com seus interesses religiosos e econômicos, a alfabetização era uma forma de persuasão em que o cristianismo era imposto juntamente com o desenvolvimento da preocupação com o trabalho. Em decorrência desses fatos, foi se formando uma educação alienadora e quando os escravos conseguiram a alforria no século XIX, a educação era restrita aos ricos por ter um alto custo e mesmo assim, não foi criada uma política pública para a inserção dessas pessoas. Em consequência disso, formou-se periferias em que esses ex-escravos e seus descendentes não tinham muitas alternativas além de seguir o caminho do crime ou de continuar trabalhando em troca de baixos salários. Observa-se hoje, a alta população carcerária que se deu pela falta de investimento na educação brasileira. De acordo com o site O Globo, o Brasil gasta com presos o triplo do que gasta por aluno, deixando claro que a preocupação com a educação se encontra limitada e ao invés de cortar o mal pela raiz, o governo só o arrasta para debaixo do tapete, fazendo com que diminua a escolaridade das pessoas e aumente o número de presidiários.  Em virtude dos fatos mencionados, fica claro que o problema da educação no Brasil não se limita apenas a heranças históricas, mas sim a gestão governamental. Desse modo, há grande necessidade da intervenção midiática com propagandas e sugestões para o governo estabelecer tecnologia pedagógica aos professores, além da importância de manifestações de grande porte para cobrar do governo investimentos e infraestrutura educacional, como livros didáticos, tecnologia nas salas para atrair os alunos.