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Enviada em: 31/08/2017

Com a chegada da família real no Brasil, em 1808, foram criadas as primeiras escolas, as quais eram frequentadas apenas pela elite social, continuando o resto da comunidade à margem do processo pedagógico. Todavia, mais de duzentos anos depois, ainda é necessário promover melhorias no ensino brasileiro. Diante disso, deve-se avaliar a participação da família no âmbito estudantil, além da metodologia de ensino, com o fim de despertar o interesse do aluno para o conhecimento, além de combater a evasão escolar.  Em princípio, é válido enfatizar a importância da família como principal instituição social capaz de formar os valores e os hábitos de cada indivíduo. Nesse sentido, é fundamental que as crianças convivam em um ambiente no qual os pais se interessem e participem do processo de educação, por meio da resolução de deveres escolares, bem como pelo incentivo à leitura, o que determina a melhora no desempenho dos estudantes e, consequentemente, do sistema didático. Porém, apesar do valor da participação familiar para o progresso educacional, estudos feitos pelo movimento “Todos Pela Educação” indicam a falta de atuação da família na vida estudantil. Tal conjuntura se dá em função do hábito de colocar a responsabilidade pela aprendizagem dos alunos integralmente a cargo da escola, o que determina o mau desempenho da criança nesse âmbito.   Além disso, os docentes também têm grande relevância para melhorar a educação. No entanto, a má formação dos professores corrobora problemas nos métodos de ensino, uma vez que os educadores apresentam dificuldades referentes à didática para ensinar o conteúdo proposto. Por conseguinte, tal obstáculo faz com que as disciplinas não dialoguem com a realidade em que os estudantes estão inseridos, o que contribui para que os alunos considerem o aprendizado como algo desinteressante e obrigatório, favorecendo o grande índice de evasão escolar – o qual ultrapassa 11% no ensino médio, conforme dados do IBGE.   Em síntese, é necessário corrigir as falhas na educação brasileira para aperfeiçoar o ensino do país. Dessa forma, as escolas devem convocar a família em seu âmbito, com o objetivo de estimular pais e responsáveis a participar da vida escolar dos estudantes. Assim, o aluno será incentivado e respaldado durante seu desenvolvimento estudantil. Por sua vez, o Ministério da Educação deve exigir uma determinada parcela de estudos sobre sistemas de ensino nas universidades, a fim de formar bons docentes, capazes de estimular o comprometimento dos estudantes. Não apenas, cabe ao Estado combater a evasão escolar, por meio da contratação de assistentes sociais que averiguem e auxiliem alunos que apresentem quantidade de faltas além do normal.