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Enviada em: 08/09/2017

Síndrome do "Só sei que tudo sei"             Leis de Newton, Crise de 1929 ou até mesmo a badalada Semana de Arte Moderna. Todos esses são acontecimentos marcantes e, que infelizmente, muitos alunos não chegam sequer a conhecê-los. Isso por causa de um tradicional método de ensino que acaba por torna-se desestimulante, bem como choques entre a família e a escola retardando a possibilidade de melhorias. É fato, dessa maneira, analisar esses obstáculos a fim de propor alternativas que os atenuem.       É necessário, em um primeiro plano, salientar a vigente situação do método de ensino brasileiro. Em pleno século XXI, ainda depara-se com o tradicionalismo, isto é, diretrizes educacionais gastas e que não se adequam a realidade atual. Tal evidência é perceptível na própria desconexão das matérias escolares com a realidade do aluno, o qual por serem abordadas de forma massante e usual esmorecem o estudo da mesma. Resultado disso, é a evasão escolar, que só segundo o IBGE, 1,3 milhões de jovens entre 15 e 17 anos deixaram a escola.        Ademais, o atrito causada pela falta de diálogo entre família e instituições de ensino agravam o caso. Pais mergulhados em suas rotinas agitadas adotam um comportamento inerte no que tange ao desempenho escolar dos filhos. Consequentemente, a ausência do envolvimento familiar na comunidade escolar acaba por gerar dificuldades para o norteamento de melhorias no processo de ensino. O que hoje ocorre, então, é a inversão da principal premissa de Sócrates  "Só sei que nada sei" para a Síndrome do "Só sei que tudo sei". Quando pais e escolas por acharem razão em suas respectivas ideias, negligenciam sugestões de mudanças para o bem comum - ensino de qualidade.        Em virtude dos fatos mencionados, fica claro portanto, que a situação da educação brasileira é crítica. Para isso, é indispensável que o Ministério da Educação, sob ordem do Estado, adjunto às escolas promovam a revisão das diretrizes da educação e proporcionem melhorias efetivas na grade escolar para torná-la mais atrativa. Além disso, cabe ao governo o suporte aos profissionais da educação oferecendo subsídios relativo à sua adequação para supostas mudanças, como por exemplo, cursos e oficinas. E por fim, que a família seja mais ativa, não só participando da vida escolar dos filhos, mas também somando conhecimento no cotidiano escolar através de sua presença em projetos, reuniões e eventos da instituição. Fazendo com que assim, finalmente, o ensino tenha sucesso e orgulhe o ideal socrático, sendo receptivo e multiplicador de conhecimentos.