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Enviada em: 17/04/2018

As palavras possuem grande poder e influência sobre as pessoas, por meio delas, pessoas podem expressar seus gostos, sentimentos e anseios. Hitler, através de seus discursos articulados, convenceu centenas de milhares de alemães a acreditarem que a sua "raça" era superior às demais e, como consequência, ocorreu uns dos episódios mais mais tristes da humanidade, o holocauste. Não obstante, no Brasil, o analfabetismo funcional, infelizmente, mesmo com a comprovação de seu  valor em eventos passados, não é tratado com  a devida seriedade pelo Estado. Logo, nesse sentido, medidas são necessárias para mitigar e erradicar este fenômeno, como o  combate à desigualdade social e à precariedade do ensino brasileiro.      A princípio, é possível perceber que a desigualdade social é um dos fatores que contribuem para o analfabetismo funcional.Isto é, cerca de  10% dos brasileiros detêm em média 40% dos recursos nacionais, segundo o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE), o que leva uma parcela da população a viver em um estado de miséria e pobreza. Logo, jovens são obrigados a abandonarem a escola em seus primeiros anos acadêmicos para trabalharem e proverem o suficiente para o seu sustento e de seus familiares.       Outrossim, corrobora a esta situação a insipiência de professores em despertar o interesse da leitura e escrita em seus alunos. Além disso, a infraestrutura  precária dos estabelecimentos de ensino, principalmente de escolas públicas, desmotivam o aluno em seu aprendizado, o que resulta um pobre entendimento das modalidades da língua portuguesa, mesmo quando este é aprovado no âmbito acadêmico. Deste modo, o estudante adquiri seu diploma e aumenta a lista de analfabetos funcionais no Brasil.     Torna-se evidente, diante dos argumentos supracitados, que intervenções são necessárias ao combate desta problemática. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, concomitantemente com o Ministério da Economia, promover projetos que diminuam a desigualdade social e visem a criação de empregos, como a contratação de pessoas de baixa renda na restruturação de institutos de ensino, além de elevar o número de programas sociais que combatem a evasão escolar, como o Bolsa Família. . Ademais, cabe a sociedade civil divulgar, por meio de cartazes, panfletos e redes sociais, entidades e ONG's que lutam contra o abandono escolar, como o projeto Criança Esperança.