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Enviada em: 21/05/2018

No que se refere às alternativas para diminuição do analfabetismo funcional, no Brasil, pode-se afirmar que a ascensão do tema traz à tona as questões sobre a necessidade de investimento tanto em  educação de qualidade e suporte de estrutura, quanto em projetos pedagógicos. Nesse sentido, é de extrema importância a melhoria da infraestrutura e do modo de ensino, e a criação de propostas extracurriculares para a alfabetização correta.           Em primeiro plano, segundo o portal de notícias EXAME, o Brasil está entre os piores no ranking mundial de educação com enormes falhas de aprendizagem e infraestrutura, sendo assim, a decadência da qualidade de ensino, faz com que cada vez mais o país forme analfabetos funcionais, logo, prejudicando não só a vivência em grupo, como a dificuldade de interpretar textos ou fazer somas no dia-a-dia, mas a capacitação dos indivíduos, como ensino técnico ou profissionalizante. Dessa forma, segundo Durkheim, a sociedade funciona como um corpo biológico igualitário e coeso, e para que funcione de tal forma, os cidadãos devem ter todos seus direitos cumpridos, em virtude disso, a teoria pode ser aplicada a temática, visto que o corpo social só pode funcionar caso seu direito à educação seja respeitado e executado, pois assim, os cidadãos poderiam se beneficiar de uma boa formação pedagógica, colocando-a em prática e evitando os problemas citados.         Ademais, além da melhoria da educação, deve-se criar projetos que prolonguem as horas de estudos dos alunos. No país, a falta de amparo de propostas educacionais extracurriculares dificulta a caminhada para alfabetização adequada, entretanto, se houvesse a possibilidade da aplicação de oficinas de leitura, teatro, informática, atividades de lazer, cultura e sustentabilidade, isso poderia promover a curiosidade sobre o conhecimento e servir como um apoio para os horários de aulas obrigatórias, já que ajuda no entendimento mais esclarecido de textos e números. Além disso, professores multi-matérias fora das salas de aula são importantes, visto que podem ajudar a tirar dúvidas de exercícios escolares e extracurriculares.             Entende-se, portanto, que o Estado deve investir em educação e em áreas difusas que proporcionam conhecimento para o melhor desenvolvimentos dos alunos na alfabetização. Por isso, cabe ao Ministério da Educação, a aplicação de capital na infraestrutura e na manutenção de salas para os estudos, como cadeiras confortáveis e ventiladores,e criação de bibliotecas com computadores e recursos digitais, salas de leitura e de teatro. Cabe também ao MEC, cronogramas escolares mais rígidos e primorosos, como a contratação de bons professores e a aplicação de pesquisas semanais de cunho cultural, sustentável ou informacional de modo que atraia o interesse dos alunos.