Materiais:
Enviada em: 23/05/2018

O apostolo Paulo uma vez disse “Aqueles que pensam saber alguma coisa ainda não sabem como convém saber”. Fica evidente, no Brasil, o problema do analfabetismo funcional. Dados de pesquisas, realizadas pelo MEC, expõe a terrível deficiência cognitiva do povo, eles pensam ser alfabetizados, não obstante menos de 70% possuem as habilidades mínimas de leitura e a cada 100 brasileiros somente oito detêm o domínio da produção textual. Indubitavelmente, a culpa, recai sobre os ombros do poder politico, que não atentam para a educação de modo efetivo. Nelson Mandela ditou que a maior arma contra a desigualdade é a educação, no entanto as medidas socioeducacionais, ainda mais, a valorização dos professores são vergonhosas no pais. Os educandos não recebem atendimento técnico de qualidade, necessário a uma verdadeira alfabetização, da parte das escolas, uma vez que essas estão lutando para conseguir os recursos mínimos, necessários, a sua subsistência.  Além disso faz-se obrigatoriamente lembrar o triste e recorrente desempenho dos estudantes na prova de redação do ENEM, onde, no ano de 2017 dentre milhões de participantes apenas 53 obtiveram nota máxima. A verdade é que a falta de recursos e incentivos tornam a população passiva e incapaz de subir nas esferas do conhecimento. Verdadeiramente o povo brasileiro odeia a leitura, esse também é um dos motivos do analfabetismo funcional e da incapacidade de expressar os pensamentos e sentimentos através da palavra falada e escrita. Uma pergunta retorica deve ser levantada: Desenvolver-se-á, pois, uma habilidade sem pratica? De certo que não.  Sendo, portanto, o analfabetismo funcional nada mais do que o sintoma de uma sociedade socialmente falida que tem a educação em total descaso. Mas, citando Salomão “Enquanto há vida existe esperança, pois mais vale um cão vivo do que um leão morto”. O quadro pode ser revertido com medidas diretas por parte dos poderes governamentais, midiáticos e civis. A intervenção devera ser promovida através do repasse de verbas maiores para as escolas pelos programas do MEC, também a mídia unida a sociedade civil devera atuar no incentivo da leitura por meio de sarais e programas culturais, que podem inclusive serem efetuados aos sábados e domingos nas quadras das escolas. Deste modo as gerações futuras não precisaram mais lidar com esse triste problema chamado: Analfabetismo Funcional.