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Enviada em: 25/05/2018

Desde do Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando há o conhecimento sobre o que cerca um dado indivíduo. Quando se observa o Analfabetismo funcional, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado e a problemática persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela falta de investimentos na educação, sobretudo básica, seja pelo ensino tecnicista existente.       É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o Governo Federal da República rompe essa harmonia, haja visto, o constante "corte" em investimentos destinados à educação, com um ensino cada vez mais sucateado, com profissionais e métodos de ensino ineficazes, muita das vezes e, a falta de infraestrutura.      Outrossim, destaca-se um ensino tecnicista como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotado de exterioridade, generalidade e coercitividade. Segundo essa linha de pensamento, observa-se que o ensino tecnicista dota o aluno de passividade, ou seja, mero executador e receptor de projetos elaborados de forma autoritária e sem qualquer vínculo com o contexto social ao qual se destina.       É evidente, portanto, medidas são necessárias para resolver esse problema. Destarte, as instituições de ensino devem extrapolar a visão tecnicista de alfabetização através do letramento, ou seja, ensinar a ler e a escrever dentro de um contexto de realidade da vida do aluno,  promovendo a práticas de leitura e escrita. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instalar, nas instituições de ensino, novos aparatos pedagógicos para reformular os métodos de ensino capazes de reduzir o analfabetismo funcional, além de investir na modalidade de ensino a distância (EAD), para àqueles não enquadram-se mais  por algum motivo no ensino tradicional.