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Enviada em: 30/05/2018

O analfabetismo funcional no Brasil não é um problema atual, desde a colonização do País, muitos foram ensinados a ler e a escrever, porém, poucos tiveram a capacidade de interpretar textos simples. Atualmente, não é diferente, de acordo com a INAF(Indicador de Alfabetismo Funcional), o Brasil tem 27% de sua população entre 15 e 64 anos de analfabetos funcionais. Fica claro, portanto, a necessidade de que medidas extremas sejam tomadas, para que esse problema seja solucionado. Isso pode acontecer através de atitudes que priorizem a expansão e qualificação da educação para maior parte da sociedade, que podem ser tomadas com o auxílio do Ministério da Educação.           No Brasil, uma das principais razões para que o índice de analfabetismo funcional seja alto, é a ausência de suporte escolar e familiar. Boa parte das escolas públicas do país não têm o investimento em professores qualificados e muito menos em estrutura adequada para que seja realizado, de ampla eficácia, uma educação qualificada para o coletivo. A ausência do incentivo e negligência da família na educação acadêmica, da mesma forma, é um grande motivo para o aumento do índice do analfabetismo prático. Pois, quando a família que não se responsabiliza e nem se mostra interessada, acaba transferindo aos seus filhos essa falta de interesse, fazendo com que seja desprezada a importância dos estudos e da alfabetização plena.        Em decorrência desses fatores, e essência da educação é deixada de lado. A precariedade estrutural e a falta de qualificação dos profissionais da educação das escolas públicas, gera a irrelevância dos estudos ao aluno, fazendo com que o indivíduo tenha uma formação educacional vaga. A ausência de estimulação dos pais na vida escolar dos filhos gera desânimo e falta de interesse, por parte dos alunos, pela escola e isso pode ocasionar vários problemas educacionais. De acordo com o poeta Vinícius de Moraes, por mais longa que seja a caminhada, o mais importante é dar o primeiro passo, mostrando que o combate ao analfabetismo funcional não deve acontecer apenas nas instituições escolares. Pode ser iniciado com o primeiro passo, que é a conscientização do meio familiar acerca da importância da alfabetização absoluta.         Portanto, é função do Ministério da Educação junto ao Governo Federal, promover uma educação de maior eficácia para o educando e melhor estrutura escolar, para que efetive aniquilação do impasse. Práticas de caráter educacional como, palestras e maior capacitação dos educadores, contribuem para o avanço no combate ao analfabetismo funcional. Somente por intermédio de precitadas ações, conjuntamente agindo o Estado e a família, faz-se capaz erradicar do meio acadêmico brasileiro tão grave e desfavorável problema.