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Enviada em: 18/06/2018

Desde o Romantismo em sua fase de prosa no século XIX, foi introduzido no Brasil o hábito de leitura, através de grandes obras como “Iracema” de José de Alencar. No entanto, apesar de sua carga histórica, essa prática se vê pouco explorada, deste modo, contribuindo para os grandes índices de analfabetismo funcional no tecido social brasileiro. E para que haja a reversão desta questão, alternativas relacionadas a uma melhora da educação como também o resgate do habito de ler se torna imprescindível.  E indubitável, que um aprimoramento da ferramenta estudantil, principalmente em relação aos jovens é relevante. Isso, porque, segundo a pesquisa do indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) revela que 38% dos estudantes universitários brasileiros tem dificuldade a plena leitura e interpretação correta de um texto. Assim, esse mesmo estudante sente a falta das possíveis aulas de português, as quais poderia ter aprendido matérias como funções da linguagem, exemplo de tópico que auxilia a várias interpretações cotidianas.   Outrossim, também é fundamental que haja um resgate do hábito de leitura, de origem da prosa romântica. Pois, de acordo com Roland Barthes – “ As dimensões culturais da literatura, garantem um desenvolvimento ao indivíduo”. Dessa forma, buscar fomentar o consumo de obras literárias a exemplo do Machado de Assis, ou demais obras de gosto pessoal, produz uma grande alternativa ao lado de aprimoramento da educação, para a redução da problemática do analfabetismo funcional.    Portanto, o caminho para-se reduzir a problemática, tange um aumento da qualidade dos estudos de português, assim como, um maior incentivo à leitura regular. Destarte, cabe ao Ministério da educação junto as unidades estudantis do país, disponibilizar mais livros didáticos de qualidade as escolas, sendo esses de português. Além disso, os mesmos órgãos podem promover feiras de literaturas abertas a população, de forma gratuita e com os principais autores literários brasileiros. Para que, se possa garantir um avanço frente a problemática do analfabetismo funcional no Brasil.