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Enviada em: 16/08/2018

Escrito em 1938, a obra “Vidas Secas” de Graciliano Ramos já evidenciava o descaso com a educação das camadas sociais inferiores. Embora date de séculos atrás, a persistência do analfabetismo no Brasil hodierno, é decorrente da formação nacional, a qual forneceu aos cidadãos diferentes oportunidades. Isso se evidencia não só pela falta de investimento na educação básica, mas também pela falta de acesso ao estudo.        Em primeiro plano, ao analisar a problemática, em termos históricos, nota-se que são decorrentes da formação brasileira. Segundo dados do jornal O Globo, cerca de onze milhões de pessoas são analfabetas no Brasil e, lamentavelmente, o público aumenta ao se analisar a raça ou a região. Logo é válido indagar que esse exacerbado número de pessoas é decorrente da falta de investimento na educação, a qual é restrita a algumas áreas e, consequentemente, prejudica o desenvolvimento da população. À vista disso fica clara a necessidade de atuação do governo sob a questão.         Já em uma abordagem mais aprofundada, pode-se observar no livro de Graciliano Ramos, a falta de acesso à educação. Fato evidenciado na trama ao abordar as lamentações do nordestino Fabiano a respeito da sua ignorância e suas expectativas em conseguir proporcionar um estudo de qualidade a seus filhos, consequentemente, uma formação. Dessa forma, é importante averiguar que, infelizmente, a falta de escolas no Brasil acaba por interferir nessa realidade, além de, apresentar uma educação básica precária, sendo necessária uma atuação.          A fim de solucionar esse impasse, é necessária a mobilização de agentes como o Governo Federal. Nesse sentido o Ministério da Educação associado ao Ministério do Trabalho, devem promover projetos juntos às empresas, de modo que abranja todos os trabalhadores, no sentido de fornecer uma alfabetização e uma oportunidade de o trabalhador se qualificar, com fito em estimular as famílias a buscarem uma educação aos seus filhos. Desse modo, é possível que no Brasil hodierno se consiga erradicar o analfabetismo, além de evitar que situações como a de Fabiano como foi citado por Graciliano Ramos na sua obra sejam reparadas.