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Enviada em: 14/06/2018

Não poderia estar mais certo Aristóteles ao afirmar que a educação é imprescindível como forma de preparar o homem para viver em sociedade ,no entanto, a persistência do analfabetismo funcional no Brasil denota alarmantes problemas, os quais podem afetar o progresso do país. Dessa forma, vale a análise de questões como a influência do analfabetismo funcional no corpo social e seu panorama na esfera educacional brasileira, a fim de buscar melhores perspectivas para o bem comum.        Sob este viés, é indubitável que além dos avanços tecnológicos e informacionais, a Terceira Revolução Industrial trouxe a importância da educação para o desenvolvimento de uma nação, contudo, o analfabetismo funcional no Brasil impõe barreiras que não contribuem para esse progresso, principalmente nos aspectos políticos e sociais. Ou seja, é ingênuo pensar que indivíduos sem as capacidades de ler e interpretar bem, serão plenamente habilitados para terem senso crítico contudente sobre situações que geram debates importantes para o futuro da nação, como a legalização das drogas, as ideais e propostas dos políticos e as pautas de grupos sociais.        Além do mais, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever do Estado prover educação para a juventude, porém as escolas sucateadas e, em muitos casos, sem professores, impedem o ensino de qualidade e, consequentemente, coopera para o analfabetismo funcional. Nessa conjuntura, de acordo com as ideias de John Locke, tal panorama configura uma violação do "Contrato Social" entre o Poder Público e a sociedade, uma vez que o Governo não cumpre sua função de garantir o pleno direito à educação para os jovens e, assim, concorre para a inércia do problema no analfabetismo funcional no Brasil.            É necessário, portanto, que o Ministério da Educação, junto às escolas, institua um exame anual em todas as séries do ensino médio e fundamental, com questões sobre assuntos básicos da educação e, dessa forma, avalie e descobra àqueles alunos que carecerem de auxílio educacional por meio de aulas de reforço. Ademais, o Poder Executivo deve criar um fundo de investimento educacional que seja coordenado por uma "comissão da educação", composta por governantes e profissionais da educação, os quais têm a função de pesquisar e avaliar a melhor destinação dos recursos para a educação. Nessa perspectiva, melhores condições surgiram para reduzir o analfabetismo funcional e seus reflexos no país.