Materiais:
Enviada em: 16/06/2018

O analfabetismo funcional é definido como a incapacidade de compreender e interpretar textos simples e complexos e é um dos temas em foco no Brasil. De acordo com pesquisas realizadas no território brasileiro, apenas 4 em cada 50 pessoas apresentam domínio completo da capacidade de interpretação e escrita. Urge, portanto, que o governo e toda a população dirijam suas atenções para a problemática.            Em primeira análise, é válido ressaltar que as escolas de ensino primário são portadoras de um papel demasiado importante para a redução do analfabetismo funcional no Brasil. Segundo o pensamento do filósofo Immanuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele". Dessarte, através de um estímulo à leitura oferecido pelas escolas desde a infância, formar-se-ão indivíduos com o hábito de ler e interpretar textos e, por conseguinte, o impasse será solucionado.         Ademais, faz-se necessário salientar que o advento da internet interferiu no hábito da leitura. Segundo a Historiografia, o Toyotismo proporcionou uma rápida produção de mercadorias de acordo com a demanda. Ao valer-se deve princípio toyotista e associá-lo à produção de conhecimento no Brasil, percebe-se que a internet têm facilitado o acesso à informação e, consequentemente, substitui o hábito de ler, haja vista que oferece inúmeras respostas em questão de segundos. Assim, campanhas que estimulem o uso consciente da internet fazem-se necessárias.            Infere-se, portanto, que para a resolução do analfabetismo funcional o Ministério da Educação (MEC) deve investir em projetos escolares de leitura, desde o ensino básico, que visem formar crianças, adolescentes e adultos com o hábito de ler, através de oficinas de leitura, onde os alunos poderão ganhar premiações e menções honrosas de acordo com a fluência ao ler. Outrossim, o MEC deve promover campanhas midiáticas, em jornais, rádios e televisões, estimulando os indivíduos a lerem livros clássicos da literatura brasileira. Assim, poder-se-á reverter a situação e cumprir o pensamento Kantiano de que a educação molda o homem.